Cronica e arte
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EDITORIAL: CÓRREGO RICO E LUSITÂNIA
Prezados Leitores eis que o site Crônica e Arte traz os problemas de Córrego Rico,
com fotos e constatações na reportagem, que ficou a Cargo do Jornalista Paulo
Roberto. A cerca de um mês e meio eu também estive naquele distrito e na época
em uma participação em Rotativa Sonora da Rádio Vida Nova constatei outras
questões também, onde não havia desde então a recuperação da manta asfáltica
em alguns locais, por exemplo.
Na época por coincidência da visita da Rádio a praça fora limpa logo pela manhã.
Numa outra oportunidade eu, acompanhando a rádio em reportagem em Lusitânia
constatei ali também em 5 de novembro, que um mini campo de propriedade do
município estava abandonado ruas com problemas, ausência de linha de ônibus
circular, e até mesmo um almoxarifado do município no abandono como se vê na
matéria no link abaixo.
Oras é lamentável ver que uma cidade deixa praticamente no esquecimento parte
de seu território, como se não fizesse parte do município, como se os habitantes
daquelas localidades não fossem moradores de Jaboticabal.
Quando um município recolhe imposto, não deve fazê-lo apenas para compor seu orçamento. O imposto serve para
que depois de recolhido pelo tesouro, seja devidamente usado, sempre pelo estipulado no orçamento, na reparação do
espaço público.
Muitos me dirão, há mais na pratica não é assim. Oras caros leitores, o bom desenvolvimento de uma cidade pressupõe
o respeito às leis e aos bons costumes, aos princípios de direito e entre eles o de usar recursos públicos para manter em
bom estado o espaço público.
Nesta linha de pensamento, lembremos antes de tudo do que nos ensinava e ensina o almirante Barroso, quando diz
que o Brasil espera que cada um cumpra o seu dever. Oras quem entre em um cargo público, não entra só para
participar de tarde e noites de festas, inaugurações. Antes disto quem entra em um cargo público o faz para resolver os
problemas da localidade que vai administrar.
Também quando entra deve ter bem presente como é o povo ele é governo, assim não basta dizer que as ruas são sujas
porque o povo não as mantem limpas e porque joga lixo no chão.
Isto é um fato, mas dentro deste fato o que pode e deve fazer um governante para manter a cidade em ordem? Como
bem lembra Fernando Henrique Cardoso, quando se estudam as instituições brasileiras, devemos lembrar que além da
instituição legalmente constituída, nós temos no Brasil o carnaval, o futebol e fim de semana com o churrasco.
Quem entra então para um governo não pode ficar colocando a culpa de sua inercia no povo que não mantem a cidade
limpa. Pra isto tem escolas, campanhas institucionais, além de se ter que elaborar um trabalho que mantenha a cidade
limpa, manter o que é publico funcionando.
Nas reportagens tanto a de Córrego Rico como a de Lusitânia, o que me chama a atenção foi que mesmo procurados, os
responsáveis por ter que administrar os problemas não se manifestaram.
Culpa destes administradores? Culpa de maus assessores que pensam em “blindar” o administrador e o fazem passar
vergonha depois? Esta não é uma questão minha ou a você leitor, mas que no serviço público vemos muitas deficiências
ah, isto vemos.
Me perguntarão: mas o senhor só fala mal? Só vê problemas? Não é verdade, quantas vezes em programas de rádio eu
analisando uma notícia, frisava que a culpa não era devida à esfera municipal ou estadual. Mas quando temos que falar
é nosso dever de cidadão também.
A cidadania ouvinte se exerce não pintando a cara, costume que do índio passou para meia dizia de estudantes e
rebeldes sem causa e que contaminou o comportamento da maioria que protesta. A cidadania se exerce exigindo
direitos e cumprindo deveres.
A cidadania não se exerce somente ao votar, mas ao votar em quem é competente, para resolver inclusive os problemas
do dia-a-dia como em Córrego Rico e Lusitânia.
Devemos sempre nos colocar a questão: quem ocupa um cargo tem que faze-lo visando as responsabilidades que
assumiu. Dirão: ah, mas falta dinheiro.
Sim a priori falta dinheiro, mas é ai que o bom administrador deve ter articulação política para, dentro da dificuldade
atual de recursos, conseguir o que é necessário para o Estado ou o município que ele administra.
NA FOTO ALMOXARIFADO DA PREFEITURA EM LUZITANIA NA EPOCA DA MATERIA