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A SAÍDA TEMPORÁRIA DE PRESOS “SAIDINHA” E OUTRAS
QUESTÕES QUE ENVOLVEM O DIREITO PENAL
(Segunda Parte)
Um artigo de Mentore Conti Mtb 0080415 SP – fotos
Agência Brasil
Jaboticabal 16 de março de 2024
No artigo passado
falamos de alguns
aspectos da
saidinha
temporária de
presos, a exemplo
da frivolidade
com a qual se
trata o assunto e
a sociedade caótica em que vivemos.
Continuando a questão devemos falar que o ato de
amontoar presos em cadeias, e esquecer que eles estão
presos, é um dos principais, não o único problema a ser
solucionado.
Recentemente vimos
que no Brasil se criou
um presidio de
“Segurança Máxima” e
não se colocou uma
muralha em torno deste
presídio. Temos que aumentar o número de presídios e,
tomar as providências legais quando algum prefeito se
opuser a esta construção.
É necessário aumentar o efetivo policial, tanto das
policias militares, quando da polícia civil e, equipar
delegacias com laboratórios ( Instituto Médico Legal -
IML). O que vemos geralmente neste setor, é um
retrocesso, com cidades como Jaboticabal, por exemplo,
tendo uma única delegacia e perdendo o IML.
Esta estrutura estatal que deve ser criada, ou ampliada,
(é estudada em geografia que a estrutura do Estado deve
aumentar, visando o
aumento da
população). Se
existem estes
estudos, porque não
se aplica isto no
Brasil;
Na questão social o Brasil tem que parar de amontoar
pessoas em favelas. É impossível querer um pais
desenvolvido e bem administrado, se temos favelas de
um milhão de habitantes, como a Favela da Rocinha, se
cidades como Ribeirão Preto, já tem mais de uma favela.
Em um caos como
este, que só não é
pior porque é
amenizado por
programas de bolsa
família e programa de
Prestação continuada,
que só mascaram o
problema, sem
resolvê-lo) o que adianta uma mudança de legislação? A
divisão social criada na primeira grande urbanização do
país (entre os séculos
XIX e XX) bem descrita
na obra “Sobrados e
Mocambos” de Gilberto
Freyre, tem que ser
trabalhada.
De acordo com os
estudos de Gilberto
Freyre (não confundam
com Paulo Freyre, este educador, aquele, sociólogo), na
fase da primeira grande urbanização, a camada alta da
sociedade virou as costas para a população e a
população, por sua vez, virou as costas para os
mandatários e, a partir de então este caos, tem marcado
a construção do país.
Então se quisermos mudar seriamente alguma coisa
nesta terra, devemos começar por criar uma estrutura de
pais correta (não adianta virada cultural, eu disse
trabalho sério). Como vemos então há muito que fazer e
só uma mudança legislativa não resolve em nada o
problema. Para entender este tema e outras questões,
nós deveremos tratar destes problemas em outros
artigos.
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