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CUSTO DE VIDA DISPARA E APERTA O BOLSO DOS TRABALHADORES EM RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO Inflação de alimentos e serviços avança mais rápido que os salários em Jaboticabal, Ribeirão Preto e cidades vizinhas Mentore Conti Mtb 0080415 SP foto ilustrativa Agencia Brasil/ Divulgação Jaboticabal, 1 de novembro de 2025 Na cidade de Jaboticabal e na região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, o aumento do custo de vida está se chocando com salários que, na média, não acompanham o ritmo, gerando pressão sobre o orçamento das famílias. Dados recentes indicam que o valor da cesta básica em Ribeirão Preto alcançou em novembro de 2024 o valor de R$ 724,52 — o maior do ano, com inflação acumulada de 13,07%. Em janeiro de 2025, a diferença de preço da cesta básica entre regiões da cidade chegou a 21,1%, variando de cerca de R$ 650,62 a R$ 788,14, conforme levantamento da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP). Para efeito de contraste, o salário médio de algumas funções em Ribeirão Preto mostra valores que, se comparados ao custo de vida, revelam desequilíbrios. Por exemplo, um analista administrativo recebe em média cerca de R$ 4.026 mensais. Já para funções com menor qualificação, como estoquista, a média salarial foi estimada em R$ 2.032 mensais. Quando se compara o salário mínimo líquido — que em outubro de 2025 era estimado em R$ 1.403,85 para a região — ao custo da cesta básica em maio de 2025, concluiu‑se que um trabalhador precisaria comprometer cerca de 53,17% da renda apenas para os itens alimentares básicos. Esse cenário evidencia que, embora a economia regional apresente crescimento — a região de Ribeirão Preto elevou seu PIB em 5,1% em 2024, conforme a Fundação Seade — esse avanço não necessariamente se traduz em ganhos reais para todos os trabalhadores. A defasagem entre custos e rendimentos preocupa especialistas. Moradores da região relatam impactos práticos: inflação de alimentos, pressão sobre aluguel, transporte e demais serviços, implicando em escolhas mais restritas no consumo, lazer e mesmo no padrão de moradia. Um levantamento do site Numbeo mostra que em Ribeirão Preto o “indicador de custo de vida” tem valor 30,56, enquanto o “indicador de renda” é 6,71 (em escala relativa normalizada), indicando uma tensão entre custo e remuneração. No município de Jaboticabal, embora não haja tantos levantamentos públicos sobre cesta básica ou salários médios comparados, o fato de a cidade estar inserida na mesma região metropolitana — a Região Metropolitana de Ribeirão Preto — sugere que os impactos da inflação de alimentos e custos de moradia são similares aos da cidade‑polo. Analistas ressaltam que, para reduzir o impacto, o ideal seria um reajuste de salários mais alinhado com a inflação dos itens essenciais, além de políticas públicas que atuem em moradia, transporte e oferta de alimentos acessíveis. A combinação de renda defasada e inflação persistente tende a aumentar a vulnerabilidade de parcelas da população, como trabalhadores de baixa qualificação, famílias com apenas um salário, ou que enfrentam custos elevados de aluguel. Em resumo, em 1 de novembro de 2025, a região de Jaboticabal / Ribeirão Preto enfrenta uma clara tensão entre custo de vida em ascensão e salários que, em muitos casos, não acompanham adequadamente esse aumento — o que reflete num aperto no dia a dia das famílias e exige atenção das autoridades e atores sociais para evitar agravamento da desigualdade e empobrecimento relativo.
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