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Cronica e arte

CRONICA E ARTE  CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com.br Rua São João, 869,  14882-010, Bairro Aparecida Jaboticabal SP
LÍNGUA E CULTURA INDÍGENA SÃO TEMA DE PALESTRA NESTA SEXTA-FEIRA NA BIBLIOTECA SINHÁ JUNQUEIRA EM RIBEIRÃO PRETO Mentore Conti Mtb 0080415 SP // foto EBC Jaboticabal, 13 de abril de 2022 A língua e a cultura indígena serão tema de uma palestra, neste dia 15 de abril as 10 horas na cidade de Ribeirão Preto. A professora Elisângela Alves Gusmão, estará na Biblioteca Sinhá Junqueira de uma oficina denominada "A Língua e o Legado Indígena" Professora de Letras e com doutorado em linguística, Elisangela é nascida em Belém e de origem indígena e autora de um livro de contos, vem pesquisando o tema há anos além de lecionar em Escola de Ribeirão. Segundo Elisângela Gusmão, que ministrará palestra, o evento tem como objetivo mostrar a riqueza e a contribuição dos povos indígenas e o legado desses povos presente nas diferentes línguas por eles faladas. Com a invasão de terras indígenas no país, hoje mais no norte do pais, há, segundo Elisangela, uma perda da identidade, que segundo ela deve ser resgatada e preservada. Esta invasão, segundo Elisangela, ocorreu principalmente nos últimos anos. A saída, de indígenas de suas áreas pode provocar segundo Elisangela, com que muitos indígenas, passem a ocupar as beiras de estradas. A reportagem do site Crônica Arte questionou a professora se este fato já não havia sito previsto perlo poeta e escritor Mario de Andrade em Macunaíma, quando coloca a morte de Macunaíma, que ficara a margem da sociedade. A Professora Elisangela disse que ao falar da obra de Macunaíma é importante destacar que o autor destaca, figurativamente, que morte dos indígenas não será capaz de exterminar o patrimônio imaterial do qual eles são guardiões. Questionei também a informação de que várias palavras tidas como de origem negra, são na realidade de origem indígena, o que foi confirmado pela professora Elisangela. Esse patrimônio precisa ser compartilhado e documentado, por isso, muitos indígenas estão indo para as universidades, ensinar suas línguas e tradições, disse Elisangela Sendo assim, frisou Elisângela é importante que a cultura indígena deixe de ocupar o lugar de "exótico" ou "ridículo" e ocupe o lugar de fala e de respeito que os povos originários merecem
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