Cronica e arte
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LÍNGUA E CULTURA INDÍGENA SÃO TEMA DE PALESTRA
NESTA SEXTA-FEIRA NA BIBLIOTECA SINHÁ JUNQUEIRA
EM RIBEIRÃO PRETO
Mentore Conti Mtb 0080415 SP // foto EBC
Jaboticabal, 13 de abril de 2022
A língua e a
cultura indígena
serão tema de
uma palestra,
neste dia 15 de
abril as 10 horas
na cidade de
Ribeirão Preto. A
professora
Elisângela Alves
Gusmão, estará na Biblioteca Sinhá Junqueira de uma
oficina denominada "A Língua e o Legado Indígena"
Professora de Letras e com doutorado em linguística,
Elisangela é nascida em Belém e de origem indígena e
autora de um livro de contos, vem pesquisando o tema
há anos além de lecionar em Escola de Ribeirão.
Segundo Elisângela Gusmão, que ministrará palestra, o
evento tem como objetivo mostrar a riqueza e a
contribuição dos povos indígenas e o legado desses
povos presente nas diferentes línguas por eles faladas.
Com a invasão de terras indígenas no país, hoje mais no
norte do pais, há, segundo Elisangela, uma perda da
identidade, que segundo ela deve ser resgatada e
preservada. Esta invasão, segundo Elisangela, ocorreu
principalmente nos últimos anos.
A saída, de indígenas de suas áreas pode provocar
segundo Elisangela, com que muitos indígenas, passem
a ocupar as beiras de estradas.
A reportagem do site Crônica Arte questionou a
professora se este fato já não havia sito previsto perlo
poeta e escritor Mario de Andrade em Macunaíma,
quando coloca a morte de Macunaíma, que ficara a
margem da sociedade.
A Professora Elisangela disse que ao falar da obra de
Macunaíma é importante destacar que o autor destaca,
figurativamente, que morte dos indígenas não será
capaz de exterminar o patrimônio imaterial do qual eles
são guardiões.
Questionei também a informação de que várias palavras
tidas como de origem negra, são na realidade de origem
indígena, o que foi confirmado pela professora
Elisangela.
Esse patrimônio precisa ser compartilhado e
documentado, por isso, muitos indígenas estão indo
para as universidades, ensinar suas línguas e tradições,
disse Elisangela
Sendo assim, frisou Elisângela é importante que a
cultura indígena deixe de ocupar o lugar de "exótico" ou
"ridículo" e ocupe o lugar de fala e de respeito que os
povos originários merecem
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