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Cronica e arte

CRONICA E ARTE  CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com.br Rua São João, 869,  14882-010, Bairro Aparecida Jaboticabal SP
PALESTRA EM RIBEIRÃO PRETO TEM COMO TEMA OS REFLEXOS DA SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922 NOS DIAS DE HOJE Mentore Conti Mtb 0080415 SP // foto EBC Jaboticabal, 30 de março de 2022 Os reflexos da Semana de Arte Moderna de 1922 nos dias de hoje, serão debatidos em uma palestra na Fundação do Livro e Leitura em Ribeirão Preto, neste dia 31 de março. A palestra “A Semana de Arte Moderna de 22: Ecos e Ressonâncias” será proferida pela Professora e Doutora Marisa Gianecchini e é organizada pela Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto, ALARP com entrada franca, e os participantes deverão usar mascara O Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto fica na rua Professor Mariano Siqueira 81. A presidente da ALARP, Gilda Montans, disse que o tema da palestra é pertinente hoje, em uma época em que existe uma variedade de estilos e técnicas e a Semana de Arte moderna não criou uma única linha de se desenvolver a arte. Estes movimentos de ruptura acontecem naturalmente, disse Gilda Montans e o que temos ainda hoje é um reflexo do modernismo. A literatura segue a mesma tendência com multi possibilidades de realização da arte, frisou Gilda Montans. Segundo a Presidente da Alarp as pessoas estão preocupadas em expressar um sentimento, sua visão de mundo, sem querer saber se estão enquadradas em algum movimento estético. Segundo Gilda Montans, na música ocorre o mesmo processo, sendo que a música contemporânea é bastante experimental. Muitas vezes a ideia da música contemporânea é chocar e chamar a atenção para uma ideia de ruptura. Gilda Mointans disse que Semana de Arte Moderna de 22 foi abrangente, por ter sido feita em um teatro de grande repercussão que era o Teatro Municipal de São Paulo. Segundo Gilda Montans o Movimento Modernista já vinha acontecendo com obras de Anita Malfatti e outros artistas, e já vinha assustando a crítica. Gilda Montans disse que um movimento não acontece de uma hora para outra, a arte vai tomando formas diferentes, de acordo com a mudança da sociedade O grafiteiro por exemplo, é um grande artista contemporâneo que saiu do museu, disse Gilda. Gilda disse que em relação a música, a Semana de 22 abriu espaço para a música regionalista e folclórica, em contraponto à Carlos Gomes, que apenas usou o regionalismo como tema de o Guarani, mas que usou na música um estilo todo italiano. Segundo Gilda Montans estas questões demostram como a palestra deste dia 31 será importante e interessante. A Profª Drª Marisa Giannecchini é reconhecida como uma das melhores profissionais de sua área. É formada em Letras Românicas e Clássicas, especialista em liguística e literatura, com doutorado em teatro grego da antiguidade. A Profª Marisa é docente de pós graduação na Unesp Araraquara e coordena o Evohé Espaço Cultural, entre outras atividades na área de cultura e literatura. A semana de arte Moderna foi realizada no Teatro Municipal de São Paulo, de 13 a 17 de fevereiro de 1922 e que teve a participação de poetas como Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Pichia e ainda com Villa Lobos, Anita Malfatti entre outros. O Movimento Modernista cria então, uma ruptura com a escola anterior, o Simbolismo e mesmo com o parnasianismo que era anterior ao simbolismo.
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