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Cronica e arte

CRONICA E ARTE  CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com.br Rua São João, 869,  14882-010 Jaboticabal SP
LUIGI TENCO: UM MISTÉRIO NO CENÁRIO MUSICAL ITALIANO QUE JÁ DURA 54 ANOS Mentore Conti Mtb 0080415 SP // foto Internet/dominio público - parte 2 (Ao final da matéria músicas de Luigi Tenco) Jaboticabal, 22 de janeiro de 2021 Vivo Luigi Tenco seria um líder nato para as manifestações. Tenco é um jovem que quando criança viveu a guerra e como muitos jovens europeus, procuraram agir contra a guerra fria que tinha se instaurado, principalmente naquele continente. Em 2005 o caso foi reaberto e ao se fazer a autopsia, o corpo de Tenco estava estranhamente quase intacto, como se ele esperasse por justiça. Na autopsia foi possível ver que não havia resíduos de disparos nas suas mãos. Foi visto também que a bala atravessou o crânio do cantor, o que não tinha sido relatado em 1967. Um outro fato estranho: em 1967 Lucio Dalla, no quarto ao lado, não ouviu o disparo da arma que matou Tenco. Tenco tinha ganho 6 milhões de liras em um casino, ali em Sanremo e que desapareceram. Estranho ainda é o fato do inspetor Molinari fazer parte da organização Gladio, um organização para-militar que tinha por objetivo impedir e proteger a Itália de um avanço da esquerda no pais, protegendo a Itália tanto da URSS quanto da Iugoslávia, que sempre quis dominar Trieste e cidades próximas. Molinari fazia parte também da P2 e disse depois de aposentado que houve pressão para abafar o caso, inclusive da RAI, Radio e Televisão Italiana. Molinari foi morto a facadas em sua casa em 27 de setembro de 2005 aos 73 anos, pouco antes da reabertura do caso Tenco. Nova investigação que termina com a mesma conclusão de 1967: Suicídio! Na carta que deixou Tenco escreveu: “Eu sempre respeitei o público italiano, sempre o quis bem, e dediquei a ele cinco anos da minha vida. Faço isto não porque estou cansado de viver (ao contrário) mas como protesto contra um público que escolhe para final a música Io, tu e le rose e uma comissão que escolhe a música la rivoluzione” "Io ho voluto bene al pubblico e gli ho dedicato cinque anni della mia vita. Faccio questo non perché sono stanco della vita (tutt'altro) ma come atto di protesta contro un pubblico che manda in finale Io, tu e le rose e una commissione che segnala La rivoluzione". Com estes fatos que envolveram a morte de Luigi Tenco e os erros cometidos na investigação em 1967, a verdade sobre este compositor, naquele 26 de Janeiro, se perdeu para sempre. Suicídio por desilusão com a época, ou com o romance conturbado? Homicídio com motivação política? Latrocínio? Homicídio passional? Esta questão será sempre um mistério. Dalidá se suicida 20 anos depois, dizendo não suportar o peso de uma maldição, Tenco e outros companheiros que ela teve se suicidaram. (Ela tinha tentado o suicídio um mês após a morte de Tenco). Em 1987 ela escreve "Todos os homens a quem amo se suicidam... sou maldita!" O suicido de Dalidá ocorre em 2 de maio daquele ano, mas isto é outra história. Luigi Tenco, que com sua morte envolvida em mistérios, deixou um legado musical atualíssimo até os dias de hoje, queira com músicas românticas ou na música de protesto, de contestação.
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