Cronica e arte
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FAKE NEWS
Assunto recorrente
na atualidade brasileira,
sendo defendida com
unhas e dentes por
quem dela se beneficia,
transforma a estupides
velada em pública.
O entendimento que se tem acerca das fake news é que
se tratam de notícias, informações, dados ou relatórios, cujo
conteúdo se apresente, parcial ou totalmente, falsos.
A transmissão de tais mentiras pode se dar por
publicações na forma digital ou física, em órgãos de
imprensa, civis, nacionais ou estrangeiros.
São utilizadas em guerras para distrair ou enganar o
adversário e em democracias para enganar ou induzir o
povo.
Notícias falsas podem destruir vidas, fomentar ataques
de toda ordem, física ou moral e, por óbvio, prejudicar e
causar o mal.
Diz o provérbio, “conhecereis a verdade e a verdade vos
libertará”, mas de falsas verdades estamos vivendo de
modo que uma falsa liberdade estamos vivendo.
Preferir a mentira bem vestida que a verdade nua é
perpetuar a injustiça.
Há algo que dá muita força à fake news que é
justamente a preguiça e a ignorâncias.
Ignorância por acreditar em algo sem levantar qualquer
questionamento embasado na razão e preguiça por não
buscar a fonte da informação recebida.
Se houvesse uma preocupação em checar as fontes a
fake news não seria um problema, pois seria desmascarada
antes de gerar qualquer efeito.
Aceitar tudo sem questionar acarreta um mal extremo e
mesmo a notícia verdadeira deve ser conferida para
garantir, ao menos, paz de espírito.
Outro ponto importante é a ideologia, pois quando a
falsa notícia beneficia a ideologia adotada é aceita como
verdade absoluta.
Seja qual for a situação em que se encontra o recebedor
da notícia, ignorância preguiça ou ideologia o estrago é o
mesmo. Todos ficam no engano. Induzidos e mantidos em
erro são guiados para onde lhes quiserem levar.
Quem perde é a própria evolução humana, pois nos
preparou para usar a mente racionalmente, o que não se
tem visto com a frequência esperada, o que se prova com o
alcance das mentiras e a conduta adotada diante dela.
Barcos ao sabor do vento, assim tem vivido parte
considerável da humanidade, tornam-se marionetes,
manipuladas por interesses obscuros, sem questionar, não
vivem, vegetam.
Mas quem segura o leme, ou puxa as cordas, sabe
muito bem onde quer nos levar.
Waldomiro Camilotti Neto é filósofo,
advogado, professor universitário,
Especialista em Direito Processual do
Trabalho e Direito Administrativo.
Onde o pensamento ganha liberdade
Fotos pexels de Suzy Hazelwood
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13/julho/2022