HELENA Um artigo de Mentore Conti Mtb 0080415 SP Jaboticabal, 03 de junho de 2022 Caro leitor, hoje apresentamos a obra de Machado de Assis, Helena, que é o terceiro romance do autor publicado em, 1876, inicialmente no antigo jornal o Globo, em capítulos semanais. Depois com o sucesso da obra os capítulos foram reunidos e publicados em livro. Apesar de ser um romance da fase da literatura romântica, o autor não deixa de mostrar questões que eram escondidas na sociedade da época e mesmo na de hoje. No romantismo os autores idealizam os sentimentos humanos como o amor, sentimento familiar e de amizade, retratando-os sem os defeitos e problemas que existem no dia a dia. Machado de Assis mesmo nesta fase, traz questões, como o problema da ascensão social, e tabus na sociedade. Helena é a filha de Conselheiro do Vale, que tinha propriedade em Andaraí, na época um local cheio de chácaras e propriedade rurais. Na realidade ela é uma filha do Conselheiro havida fora do casamento e na morte dele, já viúvo, o testamento do Conselheiro determina que a moça, seja reconhecida, filha dele, tenha parte dos bens e vá morar com Estácio e D. Úrsula, filho e irmã do Conselheiro respectivamente. A relação entre Helena e estes seus parentes, e o sentimento que se desenvolve entre ela e Estácio, são parte da trama do livro, principalmente quando parece que os sentimentos de Estácio em confronto com Helena, sua meia irmã, passam de amizade. Mas neste ponto eu paro meu artigo aqui, na certeza que o leitor encontrará em mais esta obra de Machado de Assis, um autor impar que trata de questões do comportamento humano de modo magistral Boa leitura

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Texto-fonte: Obra Completa, de Machado de Assis, vol. I, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. Publicado originalmente em folhetins, a partir de 06/08/1876, em O Globo. no Site Dominio Público

Foto1 Machado de Assis, Foto2 casa de Machado de Assis e Foto 3 abaixo  Osmar Prado e Lucia Alves nos papéis de Estacio e Helena, na telenovela baseada na obrta do Autor pela Rede Globo com edstreia em maio de 1975, com roteiro ee Gilberto Braga