Cronica e arte
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VIVEMOS EM TEMPOS QUE VIROU ROTINA TER
QUE DEFENDER O ÓBVIO
No início do mês de
Maio em todo
território brasileiro
houve
manifestações
contra a corrupção,
Cidades
registraram
carreatas e passeatas que pediam vacinas, direitos
trabalhistas e volta do pagamento do auxílio
emergencial de R$ 600. Manifestantes favoráveis ao
governo criticavam o Supremo Tribunal Federal e
pediam volta do voto impresso e fim das restrições
sanitárias. Os grupos que participaram das carreatas
levavam bandeiras do Brasil e muitos vestiam roupas
em verde e amarelo. Locutores encima de carros de
som pediam também entre outras coisas o fim dos
super salários e do financiamento público das
campanhas eleitorais.
"Queremos um Brasil livre da corrupção!", dizia faixas
e cartazes expostas pelos manifestantes em todas as
cidades onde
ocorreram as
manifestações. No
dia 15 de Maio
também houve
manifestações a
favor do Governo
Federal e
questionamentos de grupos de oposição. O que ficou
registrado também é que a mídia tradicional não deu a
cobertura dos eventos de forma plena, restringindo-se
a divulgação de tais eventos apenas pelas mídias
sociais.
Estamos acompanhando a instalação da CPI COVID 19
em que a composição da Comissão está nas mãos de
quem não detém o mínimo de condição moral para
conduzir os trabalhos com a isenção e imparcialidade
necessárias. A CPI (Comissão Parlamentar de
Investigação) é um instrumento de nosso Estado
Democrático muito
importante para a
apuração de
irregularidades,
porém, a presente
Comissão pode
passar para a
história como um
instrumento inócuo
que não trará nada de útil.
Vivemos defendendo diariamente o fim da corrupção o
que evidentemente deveria ser algo que os homens
públicos, e antes de qualquer coisa, as pessoas que
ocupam os cargos públicos trazer em seu caráter
limpos deste desvio. A corrupção está evidente em
todos os setores, e com mais evidencia na
administração pública nas suas esferas de atuação,
Executivo, Legislativo e Judiciário.
A contratação de amigos e parentes pelos gestores é a
todo instante denunciada ao Ministério Público e as
saídas apresentadas pelos agentes públicos são as
mais variadas, desde justificativas e defesas que
acabam por denotar através das decisões que a
sociedade é idiota. Por tais ações, estes agentes
acabam por subestimar a inteligência alheia.
A falta de compromisso de Governantes com o erário
público gastando verbas que eram destinadas a ações
de combate e enfrentamento pela saúde pública a
COVID 19 traduzem a ação criminosa eis que muitas
pessoas acabaram mortas e estão morrendo sem a
devida condição
de tratamento e a
falta de vacina. É
necessário ficar
todo dia
defendendo esta
condição.
Temos que a todo
instante defender e afirmar os valores morais e
familiares, ante a ampla divulgação e violência
defendida por movimentos de alguns grupos sociais o
que acaba por causar desgastes desnecessários. O
líder do MST Stédile disse em entrevista que “as
invasões de terras pararam de acontecer com medo do
Presidente da República”, mas que “não quer dizer que
o movimento acabou”.
O Movimento MST foi criado no ano de 1984 com o
objetivo de favorecer e efetivar a reforma agrária, mas
o desenvolvimento e a atuação deste importante
Movimento Social acabaram por cair também no
descrédito às vistas da sociedade, vez que
rotineiramente via-se nas reportagens televisivas a
destruição de propriedades produtivas e a matança de
animais, que incluíam ateamento de fogo em sedes,
deixando cena de terror e horror. A desculpa do Líder
do MST tem um pouco de razão, mesmo porque o
Governo Federal tem a forma de enfrentamento contra
a balbúrdia implementada, e neste caso, não houve a
utilização da violência, assim como tenta transparecer
Stédile em suas declarações. No presente caso houve
por parte do Governo Federal o fechamento da torneira
de verbas que eram destinadas para a sustentação do
movimento social, que não estava desenvolvendo
corretamente a sua função social que foi criada.
Certamente a ideologia ventilada na criação do
movimento social que visava a reforma agrária passou
a ser desvirtuada e a sociedade passou a cobrar o
óbvio. Os
questionamentos
passaram a ser
constantes e que
levavam a perguntas
e conclusões porque
razão, aos
assentados pelo
movimento em
muitas propriedades
rurais para produção familiar não residiam nas
mesmas. Teriam então propriedades urbanas?
Precisavam mesmo de tais assentamentos?
Em nosso Município o questionamento do óbvio passou
a ser constante também. - Qual a razão de serem
atendidas pessoas com sintomas da COVID 19 no
mesmo espaço que pessoas com sintomas de outras
intercorrências médicas no mesmo lugar, a UPA?
Certamente outras obviedades estão sendo
questionadas por nossa sociedade e esperando que os
senhores gestores tenham hombridade, honestidade e
presem por manter suas reputações ilibadas, condição
esta que deve estar implícita nos homens públicos,
sem contar com a demonstração da ética e sua prática
pelos administradores na condução de seus cargos,
sem a necessidade de se questionar o que é óbvio.
FALANDO
SÉRIO
João Martins Neto Mtb 0091259 SP
*Dr João Martins Neto é Advogado e jornalista em
Jaboticabal SP
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*Dr João Martins Neto é Advogado e Jornalista em Jaboticabal SP