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Cronica e arte

CRONICA E ARTE CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com.br Rua São João, 869, 14882-010, Bairro Aparecida Jaboticabal SP
A REVOLTA DA VACINA Jaboticabal,10 de dezembro de 2020 A FNP (Frente Nacional de Prefeitos) divulgou nota nesta 4ª feira (9.dez.2020) cobrando do governo federal um plano nacional de imunização, bem como a compra e distribuição de vacinas contra a covid-19 com agilidade e presteza“. Dentre os muitos argumentos a favor e contra a vacinação existem inúmeras pessoas que não se importam se a vacina ira ser aplicada de forma obrigatória ou não. Sequer querem saber se o Governo Federal elaborou plano de vacinação Nacional. Existe uma quebra de braço entre Governos Estaduais e o Governo Federal para a normatização da vacina no Brasil. Até mesmo a OAB Nacional entrou na discussão requerendo direitos junto ao STF para que a Suprema Corte obrigue o Governo Federal a efetuar a Vacinação sem a autorização da ANVISA, fazendo uso de certificações para a vacina de outros países. O que se vê, são atropelos e disparates contrários as normas sanitárias do País. Pesquisadores, médicos, sanitaristas e outros estudiosos da área são maioria em afirmar que não há comprovação cientifica ainda, para que a vacina “x” ou “y” seja aplicada na população. Não se sabem os efeitos colaterais e sequelas das vacinas que podem ser muitos, inclusive letais. Tais efeitos podem demorar de um a dois anos para surgir segundo a fala de pessoas que entendem do assunto. Há uma contradição neste aspecto quando analisamos aquele caso do remédio contra o câncer (fosfoetanolamina sintética), que foi descoberto pelo Professor da USP de São Carlos e era vendido a preço de bananas. Embora os resultados; segundo o descobridor do remédio, eram positivos, houve celeuma e uma grande discussão sobre o resultado efetivo e efeitos colaterais. A fabricação foi proibida porque não foi certificada pela ANVISA. O remédio não era vacina, mas era remédio, e quem deveria; como o fez, aprovar e certificar sua produção e uso era a ANVISA. O órgão fiscalizador é a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e ela não pode ser suprimida por qualquer outro órgão, seja pela esfera Municipal, Estadual ou Federal. Quem entende de Medicina é médico e não Politico ou outro profissional. Quem deve certificar as condições sanitárias de um produto de saúde é a ANVISA. Tais fatos nos faz lembrar sobre a Revolta da vacina: A Revolta da Vacina aconteceu no Rio de Janeiro, quando ainda era capital do Brasil, entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904. O povo insatisfeito protestou contra a Lei da Vacinação Obrigatória e também contra os serviços públicos prestados. A anti- varíola foi a vacina responsável por essa revolta. A revolta era pela maneira como era produzida a vacina. Aliado a esta condição, o povo se revoltou pela forma em que ela deveria ser aplicada (obrigatória) e se instalou uma grande confusão, dada o inicio de reurbanização da cidade do Rio de Janeiro, em vista do número incalculável de ratos que conviviam com a população. Estes bichos eram transmissores de doenças e hospedeiros de outras moléstias. Com atos de autoritarismo onde as casas eram sistematicamente invadidas e vasculhadas a procura dos bichos o povo se revoltou. Após algumas ações do Governo que se mostraram autoritárias, a vacina deixou de ser obrigatória sendo então opcional a quem quisesse receber a aplicação. A história de repete. Os atos de autoritarismo destilado por Governadores estão gerando revolta na população. Órgãos de regulação e fiscalizadores iniciaram questionamentos. O TCE-SP diz que o governo não apresentou justificativas satisfatórias e classificou como ‘genéricas’, as informações encaminhadas ao órgão após a primeira notificação, feitas em junho. O TCE-SP questionou os critérios que o estado de São Paulo usou para firmar a parceria com a empresa chinesa. Agindo assim, sugere-se que outros interesses; que não os corretos, estão sendo prestigiados por parte dos Governantes. Qual a razão do Governo de São Paulo apresentar justificativas genéricas do Contrato de vacina fornecido pela China? Fala-se até que o Governo do Estado de São Paulo está iniciando tratativas de Comercialização do produto com países da América Latina. Dentro de suas atribuições, não é função administrativa de Governo Estadual esta prática. Além disso, vemos também as ações para defesa de uma segunda onda da pandemia, como se houvesse terminado a primeira. Outrossim, muitos prefeitos e Governadores acreditam que fizeram um grande trabalho durante a pandemia, quando na realidade não realizaram o que de fato deveriam ter feito. Dinheiro não faltou. Houve montagem e desmontagem de hospitais de campanha a toque de caixa. Morreu um grande número de pessoas e continua morrendo por falta de leitos de UTI. - O que foi feito? O que será feito então? Haverá montagem de novos hospitais de campanha novamente? Compra de respiradores mecânicos? A revolta do povo não é somente contra a vacina. A revolta é contra as ações dos Prefeitos e Governadores que não avaliaram de forma correta os riscos de suas ações causando prejuízo letal a muitas pessoas. A revolta é contra o autoritarismo, desmandos, politização do assunto de competência sanitária por agentes incompetentes que foi instaurado de forma absurda, atingindo sobremaneira a economia e vida social do povo que espera sim, a chegada da vacina, com responsabilidade e a aprovação da ANVISA (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILANCIA SANITÁRIA).
FALANDO SÉRIO
João Martins Neto *
*Dr João Martins Neto é Advogado em Jaboticabal SP
facebook do autor e Agencia Brasil e dominio público charge 1 da revista O Malho, de 29 de outubro de 1904; charge 2
CONTINUA DEPOIS DO ANÚNCIO
*Dr João Martins Neto é Advogado em Jaboticabal SP