CRONICA E ARTE CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com.br Rua São João, 869, 14882-010 Jaboticabal SP
-BRASIL SE PREPARA PARA AS OLIMPÍADAS DE INVERNO DE 2026 EM MILÃO E CORTINA D’AMPEZZO Mentore Conti Mtb 0080415 SP foto Agencia Brasil/ Divulgação Jaboticabal 5 de novembro de 2025 Os atletas brasileiros intensificam a preparação para as Olimpíadas de Inverno de 2026, que serão realizadas entre 6 e 22 de fevereiro em Milão e Cortina d’Ampezzo, na Itália. As cidades-sede enfrentam médias de 3 °C em Milão e -1 °C em Cortina d’Ampezzo durante o período dos jogos, condições que desafiam os competidores vindos de países tropicais. O Brasil, que ainda busca consolidar sua presença em modalidades de neve e gelo, aposta em jovens talentos e na experiência de nomes que vêm se destacando nos últimos anos. Preparação e desafios do Brasil para os Jogos de Inverno de 2026 As Olimpíadas de Inverno de 2026, oficialmente conhecidas como Milano Cortina 2026, serão as primeiras sediadas conjuntamente por duas cidades desde 1956, reunindo mais de 80 nações em competições que vão do esqui alpino ao hóquei no gelo. O Brasil, país de clima predominantemente tropical, volta a desafiar as condições climáticas e estruturais que historicamente dificultam o desenvolvimento dos esportes de inverno por aqui. A delegação brasileira está em fase de qualificação e treinamento, com foco em modalidades como bobsled, skeleton, esqui cross-country, curling e snowboard. Nos últimos anos, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) tem intensificado o apoio logístico e financeiro aos atletas que competem no exterior. Centros de treinamento na Europa e na América do Norte tornaram-se a base de preparação de boa parte da equipe, que tem contado com intercâmbios técnicos e acompanhamento de profissionais especializados. A meta é superar o desempenho das últimas edições, nas quais o Brasil teve participações expressivas, mas ainda sem medalhas. Entre os nomes mais cotados para representar o país estão Nicole Silveira, destaque no skeleton, e Edson Bindilatti, veterano do bobsled. A equipe brasileira de curling também vem ganhando experiência em torneios internacionais, com apoio de federações parceiras no Canadá. Para muitos desses atletas, a jornada até Milão e Cortina d’Ampezzo é marcada por sacrifício, persistência e a busca por um espaço em modalidades pouco difundidas no Brasil. As condições climáticas das sedes também são um fator determinante. Enquanto Milão, centro urbano e financeiro da Itália, apresenta temperaturas médias de 3 °C no mês de fevereiro, Cortina d’Ampezzo, nos Alpes Dolomitas, chega a -1 °C, com fortes chances de neve. Essa diferença de altitude e clima afeta diretamente o tipo de pista e as condições de competição. A organização promete arenas modernas e sustentáveis, priorizando o uso de estruturas já existentes e reduzindo o impacto ambiental — uma marca dos Jogos de 2026. Além do aspecto esportivo, a participação brasileira tem um valor simbólico. Representa a continuidade de um esforço de mais de duas décadas para inserir o país no cenário dos esportes de inverno, impulsionado pela fundação da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG) em 1996. A presença verde e amarela nas montanhas italianas reforça a ideia de que o esporte, independentemente do clima, é capaz de unir culturas e ampliar horizontes. Os preparativos seguem até o início de 2026, com treinos intensos e competições classificatórias previstas em países europeus e norte-americanos. O desafio brasileiro, mais uma vez, será equilibrar limitações de estrutura com a determinação de atletas que transformaram o improvável em possível — levando o calor do Brasil ao frio das Olimpíadas de Inverno.
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