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Cronica e arte

CRONICA E ARTE  CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com.br  Rua São João, 869,  14882-010 Jaboticabal SP
O CENTENÁRIO DA MORTE DE LIMA BARRETO Mentore Conti Mtb 0080415 SP fotos EBC Jaboticabal, 2 de novembro de 2022 Há cem anos atrás, em 1 de novembro de 1922, com 41 anos, o escritor que praticamente foi o pioneiro em descrever o preconceito, o cotidiano da vida comum, as desigualdades e as mazelas e corrupção da sociedade brasileira, morria no Rio de Janeiro. Lima Barreto, (Afonso Henriques de Lima Barreto), negro e de família pobre, nascido em 13 de maio de 1881, também no Rio de Janeiro, é considerado um pré-modernista e um dos maiores aurores da nossa literatura. Lima Barreto, acabou alcoólatra e sofreu duas internações, em hospital psiquiátrico por conta disto, filho de professora e tipografo, perdeu a mãe aos 7 anos de idade e com o tempo, depois de cursar o Colégio D Pedro II e a Escola Politécnica, teve que abandonar os estudos para sustentar os irmãos menores. Em uma de suas obras ganhou a antipatia de parte da imprensa. No livro “Recordações do Escrivão Isaias Caminha”, ele faz uma crítica ácida a jornais e jornalistas que escreviam e forjavam notícias para chantagear o poder público e conseguir verbas. No linguajar de hoje, ele foi o primeiro a denunciar as “Fake News”, fazendo com que progressistas, juízes e sites de checagem de notícias, hoje, denunciem este problema com mais de cem anos de atraso. Lima Barreto, que foi jornalista do Correio da Manhã, e se candidatou 3 vezes pra a academia DE LETRAS, mas só recebeu dela, em 1921, uma menção honrosa; Ele é um escritor de um estilo ímpar, e que cativa o leitor, com uma visão bastante crítica da sociedade: Entre outras obras, Lima Barreto escreveu: Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909): romance. As aventuras do Dr. Bogoloff (1912): romance. Triste fim de Policarpo Quaresma (1915): romance. Numa e a ninfa (1915): romance. Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá (1919): romance. Histórias e sonhos (1920): contos. Os bruzundangas (1922): crônicas. Bagatelas (1923): crônicas. Clara dos Anjos (1948): romance. Feiras e mafuás (1953): artigos e crônicas. Marginália (1953): crônicas. Coisas do reino do Jambon (1956): sátira e folclore. Vida urbana (1956): artigos e crônicas. O subterrâneo do Morro do Castelo (1997): novela. Diário íntimo (1953): memórias. O cemitério dos vivos (1956): memórias.
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