Home Música Noticias Literatura Contatto Serviços Pagina 8 Livros Outros...
Cronica e arte

CRONICA E ARTE  CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com Rua São João, 869,  14882-010 Jaboticabal SP
ARTISTAS DE RUA RESISTEM À MODERNIDADE EM CURITIBA PR Mentore Conti Mtb 0080415 SP // foto Crônica e Arte Jaboticabal, 15 de janeiro de 2019   Na área central de Curitiba Paraná quem passa entre a boca maldita e a área de lojas até o restaurante triângulo com cadeiras na calçada vai encontrar alguns artistas de rua. De cantores de rock até mesmo palhaço e desenhista, passando por pessoas para performance, ou mesmo música sertaneja. O site crônica e arte entrevistou dois desses artistas o Carlos Chameguinho, ou apenas chameguinho e o desenhista John Albin que atuam no  no calçadão da XV (rua XV). De início vamos contar um pouco a história de Chameguinho e na sequência uma outra matéria uma história de John Albin. Quem senta nas mesas do restaurante triângulo no calçadão da quinze de novembro em Curitiba, de repente se depara uma figura no mínimo exótica. Depois de se maquiar, o palhaço chameguinho começa a se movimentar, abordando quem passa. Se as pessoas não param ou não aceita uma brincadeira, você entre uma cerveja e outra, ouve logo ele todo pomposo dizer: “ai que ódio!!”. E às vezes fica parado e quando alguém passa, Chameguinho imitando He-Man, mas não com o físico o personagem de desenho e assim acima do peso com uma cartola anos 30 e a cara pintada... Pelos poderes de grayskull…. Quando passa alguém calvo ou semi-calvo ele arranca uma peruca da sua mesa e diz: Seus problemas acabaram!!!…. (Enquanto a reportagem esteve no local, não houve nenhum incidente e todos que paravam e aceitavam as brincadeiras). Às vezes dando o braço para alguma mulher que passa…. Ou mesmo algum homem que apressado em meio a vários pensamentos, acaba parando e entrando na brincadeira…. Às vezes encenando um casamento, com alguma moça que passa e dançando uma valsa…. Depois de uma meia hora ou 40 minutos, provocando quem passa e fazendo humor, agradece ao público e no estilo de todo artista de rua como ele, passa o chapéu a quem estava sentado assistindo… Chameguinho ou melhor Carlos Roberto Telles, trabalho assim há 30 anos, desde que se decidiu se tornar artista de rua. Carlos era menina de rua, ou como ele mesmo disse peá de rua…. E para sobreviver acabou tendo a ideia criar este espetáculo. Chameguinho explica que esse personagem é baseado o personagem sombra em personagem argentina e que no início há 30 anos Curitiba não aceitava esse tipo de trabalho ou de brincadeira. Ele não chegou a apanhar mas as ofensas eram constantes e ele mesmo fala que ele igual a um juiz de futebol tinha duas mães, uma para ser ofendida e a outra a sua mãe verdadeira.  Hoje não disse Chameguinho, hoje as pessoas aceitam sem maiores problemas. Chameguinho disse que já trabalhou em teatro e circo mas que prefere as coisas que dá mais emoção. Perguntado se ele tinha usado de técnicas como Charlie Chaplin, ele diz que a técnica de andar e abordar as pessoas já era usada há muitos anos pelos palhaços de circo e geralmente o artista que trabalha nesta linha, segue o mesmo caminho. Ele trabalha todo dia, só não trabalhando quando chove ou faz frio e hoje chega a ter um assistente, que não estava no dia da entrevista porque tinha ido para praia. Chameguinho disse: Este trabalho é como se eu estivesse em um circo ao ar livre… Depois da entrevista ele se preparava para mais um espetáculo a tarde.