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O CASO DA VIOLÊNCIA NA ESCOLA DE SÃO PAULO E A NOSSA SOCIEDADE Um artigo de Mentore Conti Mtb 0080415 SP fotos Jaboticabal, 28 de março de 2023 Um ataque de um aluno da escola E.E. Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo atingiu 4 professoras, sendo que uma delas faleceu e as outras tinham sido socorridas em hospitais da região. Dois alunos também foram feridos. A professora que morreu ao dar entrada no hospital foi Elisabete Tenreiro, de 71 anos. O agressor, um aluno de 13 anos, foi levado por policiais militares, até a delegacia, isto tudo como se vê nos sites de notícia. Vemos então o enésimo caso de violência nas escolas e já na sequência da notícia políticos se manifestaram e até o Governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), disse de um projeto, de colocar policiais permanentemente em escolas. No projeto o governador a criação de um programa de tratamento de saúde mental, que seja modelo. Segundo o site G1 o Governador disse, que a depressão e outros distúrbios são muito frequentes e é necessário dar um suporte aos jovens e suas famílias. Agora no calor do acontecimento, muito está se discutindo sobre o que teria levado um aluno a esfaquear quatro professoras e dois outros alunos. Muitos falam do aumento da força policial nas escolas e, neste caso o governador disse da elaboração de um programa para isto. Contudo, entre tantas questões a resolver, como o combate à doença mental e aumento da presença policial por exemplo, é necessário trazer nossa sociedade a uma normalidade de convívio. Primeiramente devemos ter em mente que não existe sociedade humana sem crime, e que o Estado e a sociedade devem conduzir-se, não somente por criação de normas, ou policiamento ostensivo, mas por respeito ao conjunto de valores fundamentais que a formam. Cada valor fundamental, a exemplo do nome, respeito a vida, a honra, a individualidade, respeito a liberdade, é denominado “More” e o conjunto destes valores é denominado moral. Portanto, conduzir-se moralmente, neste sentido, não é conduzir-se como uma pessoa que só pratica o bem, ou cheia de etiquetas sociais. Agir moralmente neste sentido é respeitar estes valores fundamentais do ser humano e isto inclui, em educar bem as crianças. Modernamente, infelizmente vemos um Estado que se intromete cada vez mais na família, querendo tomar par si a educação das crianças, aos moldes de comunismo soviético na Rússia (1917-1989) e do fascismo Italiano (1923-1945). Com esta intromissão nós estamos criando Estados insuportáveis, injustos, dentro do que nos pregava, Aristóteles (384-322 aC) em seu livro A Política. Neste livro o filosofo grego nos ensina inclusive, que ao se erotizar um ser humano antes da idade adulta, perverte a sua formação moral e como indivíduo. Mas aqui não fiquemos com a culpa somente do Estado, parte das famílias são negligentes com a educação dos filhos e acha lindo e cômodo entregar a educação de seus filhos ao Estado, e vivem apenas pensando em baladas, bares e no fim de semana. Oras, Cesar Lombroso e Freud concordam que a criança tem instintos que devem ser refreados por uma educação familiar e Dostoievsky, nos fala bem claro que, na ausência de Deus toda perversão é permitida. Dostoievsky, disse ainda que o coração humano é o campo de batalha entre Deus e o Demônio. Portanto senhores, o que vemos é uma sociedade erotizada e que enaltece o erro, o crime, e isto vem resultando, nestes últimos anos um aumento vertiginoso da violência. O policiamento em si das escolas não vai resolver, pode esconder as violência dos jovens de hoje, mas não vai conduzir estes jovens a caminho bom algum. Quando muito estes jovens vão praticar a violência que aprenderam na família e na sociedade, nos bares que frequentam e nas redondezas onde moram. Uma sociedade não pode coexistir com um policiamento ostensivo e presente a cada quarteirão, sob pena de criar no indivíduo um sentimento de falta de liberdade, que anula ou inibe sua atividade em sociedade. (Situação esta que ocorreu na Rússia Soviética, na Alemanha Nazista e na Itália fascista). Em outro aspecto da questão, criar um sistema para cura de doenças mentais, até é eficiente em parte, mas como tratar uma pessoa, que saindo de uma consulta, retorna pra o seu bairro violento e sujo (sem saneamento básico muitas vezes) e, infelizmente para uma família que convive com a violência (e quwe muitas vezes passou a achar a violência normal). Deve-se pensar no combate à droga, e passar a mudar uma sociedade diferente. Na década de 1980, o poeta Italiano Eugenio Montale, dizia que a sociedade aderindo ao consumismo, tinha se tornado um sociedade que glorificava o que era ruim, glorificava o lixo. Portanto uma das saídas é reorganizar uma sociedade que pare de glorificar o lixo e passe a buscar valores melhores, inclusive no campo cultural. Me desculpem, mas nossa sociedade tem que parar de achar que exibição de erotismo e grunhidos em um palco é música. Desta forma ou a sociedade para a recria valores e papeis sociais, ou cenas como a que vimos ontem na escola em São Paulo vão ser cada vez mais frequentes.
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