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A QUESTÃO DAS CÂMERAS QUE SERÃO COLOCADAS NO UNIFORME DE POLICIAIS. Mentore Conti Mtb 0080415 SP fotos Agencia Brasil Jaboticabal, 28 de maio de 2024 Estamos vendo a implantação de Câmeras em uniformes policiais, para evitar que a letalidade de não militares, continue alto, quando ocorre tiroteios, entre policiais e bandidos. Oras senhores, para evitar que ocorra esta letalidade, considerando a alta criminalidade que envolve o país, nada melhor, que combater o crime organizado, evitando que ele tenha acesso às armas contrabandeadas, ou furtadas, roubadas, de quarteis das policias e até do Exercito Brasileiro como já vimos. Agindo assim se evitariam tiroteios pesados. Portanto para combater esta questão é necessário, sempre considerando o indicie de criminalidade do pais, um combate sério às quadrilhas, nem que para isto se faça intervenção federal em Estados da Federação, retirando o governador e colocando um general de exército como governo, por um período de tempo. Mas aqui não adiante fazer um meia intervenção como foi feita no Rio de Janeiro, na época do Presidente Michel Themer. A intervenção federal compreende estado de sítio no Estado que sofre intervenção e combate ao crime com as armas que o exército tem, e isto, em casos necessários, a constituição permite, sem que se ofenda os princípios democráticos. É a própria defesa da democracia que se for o caso tem que ser feita assim. Mas não, é claro, que no país estudado por Darcy Ribeiro e outros sociólogos, as ações drásticas são abominadas e tudo se faz adaptando a lei e a atividade do Estado, a brandura de um povo, que dificilmente recorre a atos extremos. No Brasil então está se adaptando um sistema que existe em outros países (com muito menos criminalidade que aqui), de se usar Câmeras no uniforme policial. Neste ponto houve uma polemica, onde o governador de Sao Paulo na defesa de policiais, primeiro não queria a Câmera e a pouco aceitou a câmera, mas com uma ideia de liga desliga. Ao comentar a função “gliga e desliga”h para câmeras em uniformes de policiais, o governo do estado de São Paulo disse por meio de nota que o acionamento seguirão regras rígidas estabelecidas pela Polícia Militar e que “gqualquer desvio”h dessas normas resultarão em penalidades para o agente. Segundo a nota de que as COPs serão acionadas assim que o policial entrar em ação. “gÉ importante reforçar que o acionamento das COPs é obrigatório e deverá ser feito pelo próprio policial ao iniciar uma ocorrência. Caso, por qualquer motivo, este acionamento não ocorra, o agente responsável pelo despacho da ocorrência no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) acionará agravação remotamente. Toda ocorrência é comunicada de imediato ao Copom e essa inovação do acionamento à distância não desobriga os policiais a ligarem o equipamento durante as ações, mas oferece uma garantia adicional”h. Apesar das colocações do Governador de São Paulo ter defendido que as Câmeras a serem usadas por policiais em serviço devessem ser acionadas por cada policial, conforme seu entendimento, durante a ação contra o crime, um detalhe tem que ser colocado e, que talvez, por pudor de muitos jornalistas, que não querem brigar com a policia ou com políticos, muita gente nao quer falar. Oras, vivemos em sociedades onde a criminalidade, é cada vez mais sofisticada e onde a organização de quadrilhas deixou de ser um privilégio, de grupos como a Camorra ou Cosa Nostra na Itália. Atualmente cada vez mais vemos grupos de profissionais que criam uma órbita em volta de quadrilhas, que não fazem parte do crime, mas que apoiam com suas profissões, os bandos. Assim temos, médicos, advogados, comerciantes, juízes promotores, que dão guarita a estes criminosos. A primeira vez que este tema veio a tona, mas passou meio desapercebido no Brasil, foi quando o italiano Tomaso Busheta (Don Tomasino) preso no Brasil, pela segunda vez, com o nome de Paulo Roberto Felice, ou Roberto Cavalaro. Na segunda prisão Buscetta, faz uma delação premiada e conta grande parte do esquema da camorra, da organização em “gfamílias”h, a grupos de decisão como “gAs Comissões”h (reunião com os chefes das famílias) e também esquemas de fraude em concurso para juízes, financiamento de jovens sem ficha criminal, para que eles, ingressassem, na polícia, no Ministério Público e como juízes, para muitas vezes matarem mafiosos, que ficassem visados pelo Estado, ou mesmo errarem propositalmente, como promotores e juízes, para anular processos onde estivessem envolvidos mafiosos, ou estivesse em jogo interesse da máffia. Foi Buscetta, quem denunciou políticos ligados à maffia por exemplo. Mas este esquema obvio não se restringe as maffias italianas, tanto que um seriado espanhol chamado “ENTREVIAS”, em exibição na Netflix, mostra todo um envolvimento da criminalidade com pessoas ligadas ao estado e a empresas. Portanto a luta em prol de não colocar câmeras na atividade policial, em um primeiro momento, depois de não acionar automaticamente durante dodo o período de atividade de um policial ou deixar a critério do policial é, ingenuamente, abrir brecha para que grupos de criminosos infiltrem bandidos no serviço publico policial, para, durante a atividade da polícia, com a câmera desligada, eliminar pessoas que, atrapalham o crime organizado, ou que poderiam depor, contando o que sabe, sobre os planos da quadrilha. Se a tecnologia com o avanço de agora, pode, impedir a ação de criminosos infiltrados na policia, porque barrar ingenuamente esta linha de trabalho. Bom, as câmeras resolvem a vigilância do trabalho dos policiais, mas vai ficar nisto? E o combate mais pesado às quadrilhas que existem infiltradas na politica, em cadeias e em parte da sociedade, quando começa de forma contundente e que realmente ponha fim a este indice alto de violência?
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