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Cronica e arte

CRONICA E ARTE CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com.br Rua São João 869, 14882-010 Jaboticabal SP
A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FEMINICÍDIO Por Mentore Conti Mtb 0080415 SP fotos EBC/ Agência Brasil Jaboticabal, 19 de janeiro de 2023 Segundo as investigações policiais da polícia de Paranoá no Distrito Federal, um dos presos suspeitos pelo desaparecimento de oito pessoas, da mesma família no Distrito Federal afirmou que (***), marido da cabeleireira Elizamar Silva, e (***), sogro de Elizamar, foram os mandantes da morte das vítimas, para se apropriar do dinheiro adquirido com a venda de uma casa e do valor fruto de empréstimo, que estava em uma conta bancária. A informação é desta terça-feira 16 de Janeiro agora e foi veiculada pelo site G1. Oras, vemos que dia-a-dia, a violência, principalmente a violência doméstica, e feminicídio aumenta, desmesuradamente e, os índices de criminalidade, estão muito acima do aceitável em uma sociedade. Quase não se fala, mas as cidades satélites de Brasília, algumas já urbanizadas, e outras ainda em formato de mocambos, favelas, tem um índice de violência altíssimo. Este índice é maior do em muitas outras capitais e cidades, que por serem cidades, onde se localizam, sedes de emissoras de televisão, a criminalidade aparece mais (como no caso de Rio de Janeiro e São Paulo), De janeiro a julho de 2022, 91,8% dos casos de violência doméstica, incluindo o feminicidio, no Distrito Federal, foram cometidos por homens. Nos últimos 12 anos o número de ocorrência deste tipo de violência, sempre no Distrito Federal, saltou de 10.858 em 2010 para 16327, em 2021, sem decrescer em nada neste período, segundo tabela do Governo do Distrito Federal, em arquivo nesta editoria. Assim aqui eu faço um questionamento: além deste levantamento do governo do Distrito Federal em agosto do ano passado, o que tem sido feito por esta gente, por nossa população? Afinal de contas estamos falando do Distrito Federal, onde fica Brasília, a Capital do pais. Embora cercada de favelas, (parte das cidades satélites), temos que convir que Brasília, é a capital de um pais. Aqui não me venham jogar a culpa neste ou naquele governo, por causa de ideologia. Entrou governo progressista (de esquerda), deu lugar a quatro anos de governo de direita e nada! Os números da violência, só aumentam. Me desculpem mas me parece que além dos belos discursos, deste ou daquele lado, a população está sempre a margem da sociedade e, depois da invenção da ajuda mensal, hoje bolsa Brasil, antes bolsa família, criado, na realidade por Ruth Cardoso de Melo, com outro nome ainda, parece, ao menos parece, que o braço de qualquer governo para resolver a questão da miséria, ou da violência que aflige a população, só vai até esta distribuição de ajutório e alguns planos de Segurança, que muitas vezes não saem do papel. Nestes planos, policiais e soldados, têm que se virar quase sozinhos, no combate a violência (o assunto deste texto). E não pensem que o Estado de São Paulo é diferente. Aqui, no maior Estado da federação, existem cidades em que um investigador, faz as vezes de escrevente, investigador e motorista de viatura para levar o preso da delegacia, onde se elabora o flagrante, até a cadeia. Muitas vezes ainda, este mesmo funcionário, limpa o setor onde trabalha, que, obviamente, não é função sua. Uma vez um juiz me confidenciou, que comprara seu próprio computador, para trabalhar no fórum, pois o fornecido pelo Estado não era bom. Há alguns anos depois de uma série de ataques do crime organizado, o governo dizendo que levar a cultura até a população, era a solução, inventou a “Virada Cultural”, que se transformou, apenas, em um espaço para que grupos de artistas, com arte de gosto duvidoso, se apresentassem ganhando cachê. Assim, com este descaso que se verifica, por parte do governo (de qualquer governo) de nosso país, quando administra vários setores de nossa sociedade, mantem-se, entre nó a mesma desorganização que nos narra, nosso primeiro historiador, Frei Vicente de Salvador (1627), o que propicia, junto com outros fatores, este nível de violência, inclusive a violência doméstica. Estamos escrevendo, e daremos continuidade, neste site/Jornal, esta série de artigos, sobre a violência doméstica, que, além de artigos de minha autoria e com autoria em conjunto com o Colunista Waldemar Dória Neto, artigos de psicólogos como o Me. Kalil Antônio Salotti Tawasha e sociólogos, como o Prof. Dr. Wlaumir D. De Souza. Também abordaremos o assunto pelo ponto de vista da criminologia, para tentar traçar um panorama do que ocorre em nossa sociedade. A pretensão deste site e jornal, não é esgotar o tema da violência doméstica e feminicídio, já que é um assunto inesgotável, ou mesmo apresentar soluções definitivas, o que seria impossível, mas sim buscar um porquê, algumas explicações do que vivenciamos hoje.
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