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Cronica e arte

CRONICA E ARTE CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com.br Rua São João 869, 14882-010 Jaboticabal SP
O BRASIL E A VIOLÊNCIA QUE VIMOS HOJE EM PARAISÓPOLIS ZONA SUL DE SÃO PAULO Mentore Conti Mtb 0080415 SP fotos EBC Jaboticabal 17 de outubro de 2022 Na manhã deste dia 17, o candidato pelo Republicanos, Tarcísio de Freitas, ao governo de São Paulo, teve uma visita que fazia na favela de Paraisópolis Zona Sul de São Paulo. Atentado ou não um fato nesta violência que vimos é o de uma sociedade que não fica indignada nem com o radicalismo de um atentado, ou mesmo com as mortes e tiroteio que cotidianamente o crime provoca no pais. Esta “naturalização” da violência está pervertendo os costumes, propiciando um ambiente onde qualquer tipo de crime passa a ser tolerado. A política de disfarçar e maquiar o problema está trazendo resultados assustadores, como falo a seguir. De mortes em um cortiço em Jaboticabal, (como ocorreu neste sábado dia 15) ou numa favela da Capital do Estado, a violência não poupa mais ninguém, nem mesmo o candidato ao cargo de Governador. O caso da violência é tão grande que mesmo o Presidente da República, candidato na mesma chapa de Tarciso, disse, em entrevista reportada no Correio Brasiliense, que classificar de atentado é prematuro, pois pode ter sido um tiroteio por outro motivo. Vejam senhores, não adiantou chamar a favela de Paraisópolis (do grego: Cidade Paraiso) ou dizer que é uma Comunidade; a violência está lá, os barracos, as taperas, estão lá. E o que se faz? Nada, ou praticamente nada, apenas trocaram o nome de favela para comunidade, como se isto fosse resolver alguma coisa. Quem sabe agora, depois deste susto alguém comece a trabalhar para urbanizar seriamente estas favelas. Por ora, infelizmente a situação parece a da música cantada por Araci Costa, samba de autoria de Jota Júnior e Oldemar Magalhães em 1959 (vídeo no final deste artigo) que satirizava os projetos pouco ou nada sérios, de urbanização das favelas. Vai ano e vem ano e nada, a população destes locais fica a Deus dará, a mercê de traficantes e de toda sorte de problemas. Uma vergonha brasileira, que tentam esconder a todo custo, ou maquiando um pouco alguns locais destas favelas, destes mocambos, ou colocando nomes pomposos como Paraisópolis, ou ainda, promovendo a mudança do nome de favela para comunidade, já que favela não seria “politicamente Correto”. E não pense você leitor que nossa região está livre destes mocambos, em Ribeirão Preto já tem duas favelas e em Jaboticabal, que ostenta o cognome pomposo de “Athenas Paulista” já tem cortiço, isto para não falar na decadência destas cidades, aqui da região, onde prédios públicos, históricos caem aos pedaços e as ruas e praças são esburacadas e não tem um prefeito com vergonha na cara que dê jeito na situação. Aqui eu pergunto: mesmo com a troca de nome, os barracos e casebres, sumiram de vez? A violência nestes locais acabou? A sujeira e falta de urbanização em que estão os moradores destes locais, muitas vezes, com esgoto correndo ao céu aberto, acabou? Na pandemia parte da nossa população foi tão hipócrita que dizia “#fique em casa, mas ninguém nem mesmo da oposição, jornalistas preocupados com a questão social, assistentes sociais, falou ou alertou sobre a situação de penúria em que se amontoavam em barracos parte dos brasileiros. Os governos de todas as épocas, de esquerda, direita, ou qualquer coisa que se queira denominar, nunca fizeram nada. Na época de eleições sobrem o morro, vão nas favelas, com promessas e depois como fala Bezerra da Silva em uma música, mandam a polícia. Não me venham com conversinhas, que nos últimos 30 anos, depois do governo Fernando Henrique e os governos de esquerda, houve melhoras. Se houvesse melhoras, as favelas não existiriam mais, muitos trabalhadores que moram em casebres, não ficariam à mercê do tráfico e da criminalidade. Não!!!! Só houve uma maquiagem do problema, para disfarçar, jornalistas mal formados chamam jagunços pelo nome improprio de milicianos, (já que miliciano é um termo que se refere a tropa militar de um Estado-vide Aurélio Buarque de Holanda) Esta pouca vergonha que tem como resultado esta violência toda, esta proliferação da droga, e este tiroteio, que hoje quase atingiu o candidato a governo do Estado, vai perdurar até quanto? Favela Amarela (Aracy Costa):
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