Home Home Home Música Música Música Noticias Noticias Noticias Literatura Literatura Literatura Contatto Contatto Contatto Serviços Serviços Serviços Pagina 8 Pagina 8 Pagina 8 Livros Livros Livros Outros... Outros... Outros...
Cronica e arte

CRONICA E ARTE CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com.br Rua São João 869, 14882-010 Jaboticabal SP
A TRAGÉDIA DAS CHUVAS NO LITORAL NORTE DE SÃO PAULO NESTE 2023 Mentore Conti Mtb 0080415 SP fotos Agencia Brasil- EBC Jaboticabal, 21 de fevereiro de 2023 O que a tragédia deste final de semana no litoral de São Paulo, com mais de 1000 desabrigados e 44 mortos (números até o final deste artigo), pode nos ensinar, sobre o problema. Claro que não poderemos negar que estas chuvas, que assolaram o litoral norte de São Paulo, e em outros anos atingiu além de São Paulo, os Estados de Santa Catarina, Bahia e Pernambuco, são uma tragédia anunciada. Desta vez foi decretado estado de calamidade em Guarujá, Bertioga, São Sebastião, Caraguatatuba, Ilhabela e Ubatuba, cidades atingidas. As estradas estão interditadas ou parcialmente interditadas e o socorro conta com o apoio de um navio da Marinha Brasileira, de helicópteros da Policia Militar e caminhões do Exército. Mas aqui eu pergunto: porque temos que ter sempre esta tragédia anunciada? Oras, se sabe por conhecimento cientifico (já que gostam de falar que este é o pais que respeita a ciência), que montanhas e encostas sofrem fatores de erosão externos e internos. No Brasil predomina os fatores externos como a chuva e o vento. Assim se este conhecimento básico de geografia existe, porque, vai ano e vem ano e nossa população, faz a ocupação de áreas de risco? Devemos frisar que além do fator da pobreza, que faz favelas aparecerem nestas áreas, pelas fotos, vemos casas de padrão médio atingidas. Um dos grades problemas que sempre tivemos é o esquecimento do assunto quando as chuvas diminuem ou param em março. Com a diminuição das chuvas, o assunto cai no esquecimento, aí se conserta os estragos, e lá volta a população a ocupar estes mesmos locais e o governo a permitir estas ocupações irregulares. Me desculpem senhores, mas aqui, vemos sempre, uma “chuva de irresponsabilidades”, para dizer o mínimo. Parte da população constrói em áreas de risco e tem uma atitude irresponsável e os governos que se sucedem, eleição após eleição, a fechar os olhos para este erro. Estes governantes, com raríssimas exceções, quando candidatos, ao visitarem estes locais oferecem pinga em troca de votos e não pensam em melhorar coisa alguma, para o morador do local visitado. Nestas visitas, parte do eleitorado, aceita a pinga e não exige na em troca de seu voto (voto que não poderia ser moeda de troca, mas o é). Está mais do que na hora de se criar uma urbanização para estas cidades (e outras também), que prevejam o risco que a chuva pode trazer para uma cidade. Em cidades do litoral, proibir de verdade a ocupação de áreas de riscos, deve-se então ocupar e construir em terrenos onde não há perigo de deslizamento, é necessário criar rede para aguas pluviais, calculando a quantidade média de chuva e os períodos de excesso de chuva em cada cidade, cuidar das encostas, criando uma infraestrutura conforme o tipo de terreno e etc. Voltemos aqui a falar de prioridades. Em Jaboticabal por exemplo, quer não foi cenário de umas tragédia como esta, vai se revitalizar a praça 9 de julho, mas a Marginal Carlos Berchieri, que é constantemente cenário de enchente neste período de chuvas, não se faz uma obra correta para evitar o problema. Neste ponto você leitor vai me questionar: Ah, mas não temos tecnologia suficiente ou verbas suficiente, para estas obras. As verbas para obras assim, caro leitor, se consegue, fazendo política para beneficiar a população, unindo esforços de vários governos, ainda que de partidos diferentes, como foi anunciado para as cidades do litoral paulista. Só espero que além dos discursos de trabalho em conjunto de governo Federal Estadual e Municipal, para reconstruir casas em locais seguros, saia das promessas, onde têm ficado as boas intenções, que ouvimos sempre nestas ocasiões. Quanto a tecnologia para construir em áreas difíceis, ou reconstruir prédios arruinados, por catástrofes naturais, ou abandono, eu quero lembrar aqui, que o Ser Humano, nestes milênios de civilização, tirou do deserto países e nações como o Iraque, Israel e Egito, construiu, cacheira artificial para impedir enchente como os Romanos fizeram em Rieti (a Cascata de Mármore). Ainda na antiguidade fizeram barragens a exemplo dos Sumérios, as galerias de aguas pluviais, como fazem os Romanos e nós ainda ficamos a pensar que não tem como impedir opu amenizar estes problemas de enchentes, com obras de engenharia, já que a culpa é da natureza. Será que o que falta no Brasil, nestas questões, é falta de vontade de trabalhar para o bem comum? Eu espero que desta vez a vontade de trabalho em conjunto, saia das promessas e que você contribuinte, exerça sua cidadania exigindo que estes governos trabalhem. A população brasileira deve lembrar que ser cidadão é muito mais do que ficar gritando “Democracia já”, ou “abaixo este ou aquele governo”, ou ainda usar a bandeira nacional como capinha do Batman e sair na rua. Exercer a cidadania é antes de tudo, exigir, um governo sério, por parte das autoridades, e cumprir os deveres de um cidadão, não só de votar, mas de colaborar com a construção de um bem comum, ao mesmo tempo que provê o próprio sustento e o sustento de sua família.
Home Música Noticias Literatura Contatto Serviços Pagina 8 Livros Outros...
Cronica e arte