Cronica e arte
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A VIOLÊNCIA QUE VIVENCIAMOS HOJE EM DIA
Mentore Conti Mtb 0080415 SP fotos, EBC
Jaboticabal, 6 de setembro de 2022
Na Semana que passou
vimos em Matão uma
operação policial que
cumpriu 9 mandados de
prisão, contra ladrões e
traficantes, como
reportou o site Fala
Matão. E cotidianamente
vemos flagrantes contra
criminosos envolvidos em vários tipos de crimes.
Em Ribeirão Preto por exemplo, o site X-Tudo nos reporta
que sábado, dia 3, houve um esfaqueamento na vila
Albertina, dentro de um bar onde estava a vítima.
Jaboticabal recentemente teve uma tentativa de feminicidio.
Assim vemos que a violência em um região que chegou a
ser chamada Califórnia Brasileira, hoje, nesta mesma região
que na época era segura, não é maios possível andar a
noite tranquilamente de automóvel e muito menos a pé.
O Estado neste período tem diminuído o número de
delegacias, a ponto de delegados fazerem plantão em
cidades vizinhas. Muitas vezes o Instituto Médico Legal, de
uma cidade deve atender ocorrências de cidades próximas
e, com número reduzido de policiais e investigadores.
Mas é claro que a violência não se resolve somente com
delegacias, fóruns e Policia Militar, instituições que sem
dúvida, são importantes para a
repressão do crime e
manutenção da violência em
níveis aceitáveis, uma vez que
o crime é inerente de toda a
sociedade humana.
Mas se, este aparato não é a
única estrutura capaz de
diminuir a violência, nós não
podemos acreditar que um
conjunto de espetáculos de
artistas reunidos, a chamada
“Virada Cultural”, resolva
alguma coisa, a não ser criar
um espaço para pagar artistas.
A questão da diminuição da violência tem início por um
governo que estruture corretamente a seu papel, suas
funções, para que a sociedade, possa ser livre e que esta
sociedade e governo respeite a família como “célula Mater”
de uma sociedade.
Tanto que, o filosofo e político Antônio Gramsci, queria
destruir, a sociedade não por revolução, mas pela destruição
da família, da religião e da sociedade, ideias que não foram
aceitas nem pelo Socialismo Soviético, de Stalin e Lenin.
O Estado Brasileiro, há cerca de 30 anos vem interferindo
demais na família,
querendo substituir a
educação familiar, pela
educação formal. Quando
se cria um projeto de
escola integral, que
preenche quase o dia
todo da criança, como se
faz aqui, tem que se ter o
cuidado para não passar
para o aluno que o Estado é a unia fonte de certeza para a
criança.
Tem que se tomar o cuidado de não destruir a autoridade
familiar sobre o filho, cuidado este que aqui não se toma,
aqui no Brasil.
Nos estudos de Criminologia, a presença desta autoridade
familiar é importantíssima para a formação das pessoas,
para que elas se mantenham em uma sociedade sem o
ímpeto de cometer crimes. Os senhores vão me falar que
este é um assunto de psicologia, mas quero lembrar que a
Criminologia é uma ciência multidisciplinar e que neste
tema usa de conceitos
da psicologia, embora
tenha sido iniciada, a
criminologia cerca de 30
anos antes da
psicologia.
O Brasil tem outros
problemas que
contribuem para o
aumento da violência,
como a urbanização
desordenada, o
incentivo ao uso de
entorpecentes e sua tolerância e etc. questões estas que
trataremos em outra ocasião.
O fator mais urgente de fato é o que mencionamos antes,
ou seja, a reorganização das policias, dando mais estrutura
e a reorganização do judiciário.
Um fato pouco divulgado é que o judiciário foi criado para
substituir a vingança privada na área penal e na área não
penal, para trazer para si, Estado, os litígios entre as
pessoas, evitando assim, com processo e sentença, que
uma demanda, um litigio por um bem, se degenere em
pancadaria e confronto.
Assim ao desorganizar o judiciário, como o Brasil fez, com
que as demandas sociais, diante da morosidade judiciaria,
virassem lides que frequentemente desaguam em violência.
Assim vemos como que entre outras questões, é necessário
reorganizar as policias, dando-lhes estrutura e permitindo
uma liberdade maior para que a sociedade se organize, sem
tanta interferência do Estado, criando uma família que de
forma independente possa se estruturar. Como primeiro
passo, se o Estado se reestruturasse de forma correta, já
estaria de bom tamanho.
foto Crônica e Arte (cedida por um
leitor)
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