UMA ANÁLISE SOBRE OS PROJETOS 45/2021 e 60/2021 APRESENTADOS NA CÂMARA MUNICIPAL DE JABOTICABAL Mentore Conti Mtb 0080415 SP e João Martins Neto  Mtb 0091259 SP Jaboticabal, 31 de julho de 2021 Prezados leitores Dois projetos da Câmara Municipal de Jaboticabal estão causando polêmica na cidade. O primeiro projeto, o projeto de lei 45/2021, e o projeto 60/2021. Os dois projetos são da professora Paula do Partido dos Trabalhadores (PT). Começando a analisar o projeto 60 2021, vemos que referido projeto visa aparentemente acabar com preconceito contra quem não é heterossexual, ou nas palavras do projeto contra quem é do grupo, ou a comunidade LGBTQIA+. Obviamente quando você cria um projeto de lei existe a intenção descrita no próprio texto da lei, a intenção do político que o apresentou e até mesmo ideologias políticas. Na primeira questão, que é acabar com um preconceito, objetivo nobre da questão, é um tema importante, e aqui, deixamos bem claro que este site e seus idealizadores, são contra o preconceito a quem quer que seja e inclusive aos não heterossexuais. Mas devemos ponderar se realmente esta é a via correta de acabar com um preconceito. É mais fácil, mais salutar em termos de educação fazer um retorno das aulas de Educação Moral e Cívica, onde está o ensino de cidadania e, neste conteúdo trabalhar a questão de todo o tipo de preconceito. Em sociedade não convivemos preconceito apenas em relação a comunidade LGBTQ+. Uma sociedade pode criar preconceito sobre vários tipos de questões, isto porque o preconceito deriva da rejeição que determinado grupo social tem, contra quem não pertence a este grupo. Assim em uma sociedade temos preconceito que varia de uma pessoa que gosta de se vestir socialmente e que sofrerá preconceito se entrar em um grupo de quem se veste de modo casual.  Alguém que goste de música romântica sofre preconceito em um grupo que gosta de rap. Além desses preconceitos nós temos os preconceitos de raça, preconceito contra quem é portador de deficiência física, preconceito contra estrangeiros, contra pessoas de cidades diferentes e assim por diante. Neste caso se fossemos fazer um projeto de lei para criar a semana contra o preconceito em relação à comunidade LGBTQ+, deveríamos criar projetos de lei sobre todos os segmentos que sofrem preconceito e questiona-se: - como ficaria a vida em sociedade? Um eterno e constante fazer de campanhas atrás de campanhas, contra preconceitos? Claro que não, e daí a necessidade então, de ser mais plausível instituir nas escolas municipais as aulas de Educação Moral e Cívica, onde dentro da questão cidadania, se trabalhe todo o tipo de preconceito e o combate a todos os preconceitos   No segundo objetivo da apresentação de um projeto de lei é o interesse do político que apresenta o projeto para acabar com preconceito que existiria contra a comunidade LGBTQ+. A tendência da esquerda hoje, é ser a defensora das minorias, para usar a defesa dessas minorias, criando um reduto eleitoral na qual se apoie para qualquer próxima eleição. Este ponto da questão, tornaria o projeto uma perversão contra  a própria comunidade LGBTQ+ ,  pois seria o uso indevido de pessoas que não são heterossexuais para que alguém às custas deles, faça carreira política. A se confirmar este ato; e aqui se admite apenas como argumento, pois não é crível que siga esta linha, é lamentável que no século XXI (21) nós tenhamos pessoas que queiram usar a questão do preconceito contra a comunidade LGBTQ+ para se manter politicamente.  Seria a mesma linha de pensamento que existia na época do “coronelismo” antes da revolução de 1930, onde os fazendeiros criavam redutos de pessoas necessitadas, dependentes dele,  e que ele  as usava para eleger seus candidatos. Na questão da ideologia do projeto, nós temos desde a década de 1930 a escola de Frankfurt, que visa erotizar a sociedade para destruí-la completamente em cima dela criar um socialismo. Esta linha de pensamento fica bem clara no livro “Eros e civilização” de Herbert Marcuse. Marcuse nesse livro fala que as revoluções até então eram no fundo a troca de um grupo de poder por outro grupo de poder, já que em sua análise os contrarrevolucionários tinham a mesma ideia de dominação que quem estava no poder. Continua... para continuar lendo a segunda parte do artigo clique aqui projeto 45/2021      projeto 60/2021