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Cronica e arte

CRONICA E ARTE  CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com.br Rua São João 869,  14882-010 Jaboticabal SP
A POLEMICA DAS PESQUISAS ELEITORAIS NO BRASIL Mentore Conti Mtb 0080415 SP fotos EBC Jaboticabal, 5 de outubro de 2022 Estamos vendo desde o último domingo, quando foi realizado o primeiro turno das eleições, a polêmica das pesquisas eleitorais, que foram muito discrepantes em relação ao resultado das urnas. O erro foi tão grande que fez surgir em parte do eleitorado, até mesmo a ideia de fraude nas urnas. Desde meados deste 2022, as pesquisas eram feitas à exaustão, e sempre colocavam na frente o candidato do PT. Claro que a estatística é uma ciência, mas quando o resultado de um dado matemático, não espelha a realidade das coisas é logico que existe erro no cálculo. Aristóteles em seu livro organon, é bem claro quando escreve que uma frase, um resultado aritmético, a exposição do resultado de um trabalho, não é em si, nem verdadeiro nem falso. A veracidade do que se fala, do resultado de um trabalho, só será verdadeiro, se corresponder à realidade das coisas. No caso das incontáveis pesquisas que eram feitas o resultado de todas não correspondia, à massa de gente que na rua se expressava pelo candidato que as pesquisas davam como perdedor, com no máximo 30% de fotos a seu favor. Faltou a seriedade por parte dos institutos de pesquisa, de ao ver a discrepância, não mudar a metodologia da pesquisa, o número de entrevistados, ou analisar também a pesquisa em cada região e Estado do País. Eu não gostaria de imaginar que houve a tentativa de se forjar a vitória de um candidato. É Claro que, em um pais heterogêneo como o nosso, a simples aplicação de coleta de dados e uso de estatística, pode criar erro, como o que vimos. De fato, o Brasil, como nos ensina o sociólogo Gilberto Freyre, em seu livro Ordem e Progresso é um país onde não se pôde introduzir, no advento da república, todos os princípios republicanos e onde teve que se deixar parte da estrutura monárquica, para manter um pais coeso territorialmente, por causa da diversidade cultural que temos.  No Brasil, nós temos parte dos eleitores que ainda votam por causa do agrado de um tapinha nas costas ou um copo de pinga, e parte de eleitores que querem um candidato que lhes pague a conta de energia elétrica e de agua. Por outro lado, nós não temos partidos políticos com estrutura de partido político. Nós temos, infelizmente, agremiações onde um grupo de pessoas se junta, não para entrar no poder e governar, mas para entrar no poder e se arranchar. Deste comportamento não escapa nem mesmo os ditos partidos de esquerda ou progressistas. Em cada eleição, tirando raríssimas exceções, palhaços, cantores, jogadores de futebol, ou pessoas de qualquer outra profissão, quando decadentes em suas áreas, se candidatam. A população entrevistada em uma pesquisa, sabe disto e quando parte dela, é perguntada por um pesquisador, responde sem seriedade, ou fala qualquer nome só para se livrar do incomodo da pesquisa. No Brasil não há uma consciência politica, nem de democracia, como nos diz o sociólogo Sergio Buarque de Holanda. Em algumas regiões existe o medo de desagradar ao patrão que vota em um determinado candidato, então isto provoca erros na pesquisa. Daí a necessidade de se alterar os métodos de recolher os dados e de calcular os percentuais. Um outro fator preocupante no resultado de pesquisas no pais é o hoje chamado, “Voto Útil”. Na realidade existe um costume no Brasil, ainda existente, do eleitor “não perder a eleição” e isto significa que ele ganha a eleição se o candidato dele ganha o cargo pleiteado. Portando parte do nosso eleitorado vota somente em quem tem chance real de ganhar, para ele, eleitor ganhar a eleição junto com seu candidato. Assim deste costume o resultado de uma pesquisa pode sim influenciar o resultado da votação, criando o chamado voto útil, como disse acima. Assim é necessário realmente trabalhar melhor com esta ferramenta que é a pesquisa eleitoral, para que ela se adapte a nossa realidade, como se fez com outras questões. É costume do brasileiro, adaptar e modificar, tudo que se apresenta e ele de outros países, como nos ensina o sociólogo Darcy Ribeiro. O Tribunal Superior Eleitoral, criado por Getúlio Vargas (vide diário deste presidente e História da Civilização Brasileira, de Afonso Arinos e Jânio Quadros), para centralizar a eleição em sua mão e assim criar seu governo forte, ditatorial, pela forma que foi criado e a manutenção do poder que teve e tem, deve estar atento e proibir estes institutos de pesquisa, de realizarem as pesquisas como são realizadas atualmente e que, podem alterar influenciar sim, resultados eleitorais, se nada for feito
 foto Crônica e Arte (cedida por um leitor)
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