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Cronica e arte

CRONICA E ARTE  CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com.br Rua São João 869,  14882-010 Jaboticabal SP
O BRASIL, SUA NEUTRALIDADE E A GUERRA RUSSO- UCRANIANA Um artigo de Mentore Conti Mtb 0080415 SP // foto EBC Jaboticabal, 1 de março de 2022 A guerra entre Rússia e Ucrânia, já chega ao sexto dia e uma serie de comentários, vem sendo feitos em vários telejornais, não sendo difícil encontrar comentaristas, que se dizem “expert”, que dizem que seria importante que o Brasil se mantivesse neutro. A alegação de muitos é que o Brasil tem negócios com a Rússia e não poderia critica-la. Oras, eu esperaria um comentário deste de uma pessoa que não se diz “expert” em ciência política. A ciência política foi iniciada por Nicolau Maquiavel, com seus livros, e entre eles “O Príncipe”. Neste livro, que contem diretrizes validas até hoje e que é o livro de consulta de governantes por todo o mundo, Maquiavel é bem claro em duas máximas: “A Guerra não se evita, só se prorroga em prejuízo próprio” e também que a neutralidade de um governante deve ser evitada, principalmente em casos de guerra. Ao analisar o tema Maquiavel diz que, a pior posição de u príncipe e que o torna mais odiado frente um conflito entre dois outros príncipes, é a neutralidade. A neutralidade de um governante, diz Maquiavel, no final do conflito faz com que o príncipe (governante) que perdeu a guerra o desprezem já que na hora do perigo não pode contar com o governante que se manteve neutro. Já o vencedor, considerará o governante neutro, como um pusilânime e covarde, que não soube nem apoia-lo, na vitória, e não soube ter a fibra de enfrenta-lo ainda que escolhesse a parte que perdeu. Se o príncipe tomar um partido, será respeitado pelos dois outros príncipes, pois o que venceu a guerra sabe do valor e coragem do governante que tomou partido e o perdedor sabe que na hora difícil ele príncipe que tomou partido, estava ali, com sua firmeza e decisão. Assim a neutralidade do Brasil pode no futuro trazer prejuízos até mesmo com a Rússia, porque considerará o Brasil um pais que não a defendeu ou a atacou na hora do conflito, sendo um pais não muito confiável mesmo em assuntos que não seja a guerra. A Ucrânia, também no final do conflito, não confiará no Brasil, pois não demostrou coragem. Assim ainda que o Brasil tenha algum prejuízo momentâneo agora é melhor tomar partido do que ser neutro. A tomada de posição em um primeiro momento, não significa declarar guerra, mas dizer claramente, se condena ou não um ou outro lado. Infelizmente parece que muitos comentaristas políticos, caíram de paraquedas na função, pregando a necessidade do Brasil permanecer neutro. A tomada de posição é tão importante para o Brasil, que mesmo países mais próximos do conflito, (e com risco maior de sua posição os envolvesse na guerra) como Alemanha, França, Inglaterra e Itália, desde o primeiro momento condenaram a Rússia e passaram a mobilizar seus exércitos e a apoiarem a Ucrânia. Na realidade até mesmo no Cristianismo, ou seja, fora do âmbito político, a neutralidade é odiosa. No Livro Apocalipse, a neutralidade de uma pessoa faz com que ela seja digna do vómito de Deus. No Capitulo 3, versículos de 15 a 16, está escrito “Conheço tua conduta: não és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Assim, por és morno, nem frio nem quente, estou para te vomitar de minha boca”. (Bíblia de Jerusalém, editora Paulus, 10ª impressão, Agosto de 2001). Diante desta guerra iniciada pela Rússia, como não dizer que Wladimir Putin esta errado? Primeiramente analisando a história a Rússia deriva do Ucrânia, isto na Idade média, mas ao falarmos de um período mais próximo temos a URSS que se formou na década de 1920, depois da revolução de 1917 e durou até 1989. Neste período a Ucrânia era um pais da URSS e muitos russos foram morar lá neste período e lá constituíram família e agora, com esta guerra, são alvos de seu próprio pais. E não me venham, dizer que a guerra visa só alvos militares, tanto que civis estão sendo mortos diariamente e as bombas e tiros atingem alvos militares e civis e quando atingem alvos militares, os civis que moram nas vizinhanças são atingidos. Assim, eu encerro este artigo com esta questão, se o governo Russo não pensou nem nos russos que moravam na Ucrânia, ele, vai respeitar França, Alemanha, Itália, ou mesmo o Brasil, caso seja de interesse dele tomar nosso minério e terras agrícolas, como a URSS tentou nos anos 60?  Incluí na pergunta terras agrícolas porque mesmo tendo uma excelente agricultura, seria muito melhor dominar o Brasil para evitar o clima muito frio, que a Rússia tem.
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