Cronica e arte
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O FRIO A FOME E A POLITICA NO BRASIL
Jaboticabal, 21 de julho de 2021
O Ministério Público do
Estado de São Paulo
iniciou uma
investigação para
verificar se a prefeitura
da cidade de São Paulo
capital do Estado, foi
omissa nas 13 mortes
que ocorreram por
causa de baixa temperatura desde o início deste ano.
Entre as informações que o MP quer saber, está a
questão de quantos óbitos de moradores de rua foram
registrados, desde a implantação da operação baixas
temperaturas em 2021 e quais mortes foram causadas
pelo frio.
Também se questiona se as vítimas foram abordadas por
agentes do serviço especializado de abordagem social na
noite em que morreram, se os centros de acolhimento
emergenciais tem operado em plena capacidade ou não.
O prefeito da capital de São Paulo Ricardo Nunes MDB,
disse para a imprensa que desde Abril quando começou
o plano de contingência para situações de baixas
temperaturas, mais de 13 mil pessoas foram acolhidas,
sendo fornecidos mais de 13 mil cobertores e que
existem uma média de 1200 vagas ociosas nos abrigos
da capital.
A prefeitura disse para a imprensa que a população pode
ajudar informando onde estão os moradores de rua, para
quem ocorra uma abordagem do serviço de acolhimento.
Ainda que o prefeito daquela cidade tenha falado que
desde o início da operação em abril 13 mil pessoas foram
acolhidas, nós devemos lembrar que o número de
moradores de rua, que antes da pandemia, que teve
início no ano passado, 2020, era de 24 mil pessoas,
passou para 60 mil pessoas.
Assim 60 mil pessoas, vagam pelo centro da cidade de
São Paulo sem empregos por causa inclusive do
lockDown decretado, com pouquíssima o nenhuma
Assistência Social, tendo como parâmetro o total de
moradores de rua, falta assistência social, queira no
âmbito do município,
do estado ou mesmo
da federação.
Nós estamos em um
país onde não se leva
a sério a necessidade
de criar uma
sociedade mais
igualitária para todos.
Eu não falo aqui em socialismo, porque em qualquer
país capitalista desenvolvido, o nível de desigualdade
entre as pessoas é menor.
Os países europeus tem uma previdência social que
funciona, que não deixa o operário já idade de
aposentadoria, sem se aposentar, inventando mil e uma
desculpas. Já o Brasil é um país que depois das
desculpas dadas ao operário, que não conseguiu sua
aposentadoria, seus funcionários públicos graduados,
fecham a porta de suas casas e esquecem que o povo
existe.
O Brasil é um país onde parte dos seus políticos esquece
os milhões de mendigos que vagam pelas ruas da
cidade, da capital do Estado de São Paulo, ou de
qualquer outra cidade do país e, do dia para noite
aprovam um aumento astronômico para o fundo
partidário e verba eleitoral.
Estas verbas serão usadas em campanhas eleitorais
recheadas de propagandas, com efeitos especiais,
músicas, e etc. uma campanha que é descrita por muitos
brasileiros, como meio Democrático de chegar ao poder.
A ideia de muitos políticos é que uma campanha bem
elaborada, é um meio necessário para que alguém
chegue ao poder democraticamente.
Mal sabem eles, e grande parte de nossa população, este
tipo de campanha, na realidade foi idealizada e
construída por
Benito Mussolini,
para consolidação do
fascismo na Itália,
regime que durou de
1924 a 1945,
exatamente com a
força dos jornais, da
Imprensa
radiofônica, do
cinema, teatro e de artistas subsidiados para apoiar
Mussolini.
O principal meio de dominação social do fascismo, foi a
imprensa e a arte. Isso mesmo que o senhor leu. A ideia
de juntar artistas e imprensa, com política é o método
mais genuíno de fascismo que existe, por que foi criado
pelo criador do fascismo, Benito Mussolini, que ao
contrário do que muita gente pensa não era militar, era
professor e sociólogo como Fernando Henrique Cardoso
e jornalista.
Agora munidos de dinheiro para criar uma campanha
política no próximo ano, campanha com métodos
altamente discutíveis, parte dos políticos esquecem os
milhões de brasileiros que vivem em favelas mocambos
e na rua, que morrem na rua de fome e frio.
Antes de pensar em CPI disto e CPI daquilo, que tal
trabalhar seriamente com medidas reais em prol da
população? Quanto ao poder executivo, que tal trabalhar
mais com politica, baixar a bola, como diz nosso povo e
ao invés de muitos discursos contra os outros poderes,
mostrar que sabe compor acordos e governar.
O país é um pais não se faz só com manifestações, mas
se faz principalmente trabalhando e cabe aos políticos,
todos, trabalhar com métodos políticos e não apenas
com discursos lives e etc.
Temos um pais a construir, ou reconstruir, para que
ninguém mais morra de frio jogado em um canto de
calçada.
Mentore Conti Mtb 0080415SP
foto facebook do autor, Correio
Brasiliense e EBC
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