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Cronica e arte

CRONICA E ARTE  CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com.br Rua São João 869,  14882-010 Jaboticabal SP
O FRIO A FOME E A POLITICA NO BRASIL Jaboticabal, 21 de julho de 2021 O Ministério Público do Estado de São Paulo iniciou uma investigação para verificar se a prefeitura da cidade de São Paulo capital do Estado, foi omissa nas 13 mortes que ocorreram por causa de baixa temperatura desde o início deste ano.  Entre as informações que o MP quer saber, está a questão de quantos óbitos de moradores de rua foram registrados, desde a implantação da operação baixas temperaturas em 2021 e quais mortes foram causadas pelo frio. Também se questiona se as vítimas foram abordadas por agentes do serviço especializado de abordagem social na noite em que morreram, se os centros de acolhimento emergenciais tem operado em plena capacidade ou não. O prefeito da capital de São Paulo Ricardo Nunes MDB, disse para a imprensa que desde Abril quando começou o plano de contingência para situações de baixas temperaturas, mais de 13 mil pessoas foram acolhidas, sendo fornecidos mais de 13 mil cobertores e que existem uma média de 1200 vagas ociosas nos abrigos da capital. A prefeitura disse para a imprensa que a população pode ajudar informando onde estão os moradores de rua, para quem ocorra uma abordagem do serviço de acolhimento.  Ainda que o prefeito daquela cidade tenha falado que desde o início da operação em abril 13 mil pessoas foram acolhidas, nós devemos lembrar que o número de moradores de rua, que antes da pandemia, que teve início no ano passado, 2020, era de 24 mil pessoas, passou para 60 mil pessoas.  Assim 60 mil pessoas, vagam pelo centro da cidade de São Paulo sem empregos por causa inclusive do lockDown decretado, com pouquíssima o nenhuma Assistência Social, tendo como parâmetro o total de moradores de rua, falta assistência social, queira no âmbito do município, do estado ou mesmo da federação.  Nós estamos em um país onde não se leva a sério a necessidade de criar uma sociedade mais igualitária para todos.  Eu não falo aqui em socialismo, porque em qualquer país capitalista desenvolvido, o nível de desigualdade entre as pessoas é menor.  Os países europeus tem uma previdência social que funciona, que não deixa o operário já idade de aposentadoria, sem se aposentar, inventando mil e uma desculpas. Já o Brasil é um país que depois das desculpas dadas ao operário, que não conseguiu sua aposentadoria, seus funcionários públicos graduados, fecham a porta de suas casas e esquecem que o povo existe.  O Brasil é um país onde parte dos seus políticos esquece os milhões de mendigos que vagam pelas ruas da cidade, da capital do Estado de São Paulo, ou de qualquer outra cidade do país e, do dia para noite aprovam um aumento astronômico para o fundo partidário e verba eleitoral. Estas verbas serão usadas em campanhas eleitorais recheadas de propagandas, com efeitos especiais, músicas, e etc. uma campanha que é descrita por muitos brasileiros, como meio Democrático de chegar ao poder. A ideia de muitos políticos é que uma campanha bem elaborada, é um meio necessário para que alguém chegue ao poder democraticamente. Mal sabem eles, e grande parte de nossa população, este tipo de campanha, na realidade foi idealizada e construída por Benito Mussolini, para consolidação do fascismo na Itália, regime que durou de 1924 a 1945, exatamente com a força dos jornais, da Imprensa radiofônica, do cinema, teatro e de artistas subsidiados para apoiar Mussolini. O principal meio de dominação social do fascismo, foi a imprensa e a arte. Isso mesmo que o senhor leu. A ideia de juntar artistas e imprensa, com política é o método mais genuíno de fascismo que existe, por que foi criado pelo criador do fascismo, Benito Mussolini, que ao contrário do que muita gente pensa não era militar, era professor e sociólogo como Fernando Henrique Cardoso e jornalista.  Agora munidos de dinheiro para criar uma campanha política no próximo ano, campanha com métodos altamente discutíveis, parte dos políticos esquecem os milhões de brasileiros que vivem em favelas mocambos e na rua, que morrem na rua de fome e frio.  Antes de pensar em CPI disto e CPI daquilo, que tal trabalhar seriamente com medidas reais em prol da população? Quanto ao poder executivo, que tal trabalhar mais com politica, baixar a bola, como diz nosso povo e ao invés de muitos discursos contra os outros poderes, mostrar que sabe compor acordos e governar. O país é um pais não se faz só com manifestações, mas se faz principalmente trabalhando e cabe aos políticos, todos, trabalhar com métodos políticos e não apenas com discursos lives e etc. Temos um pais a construir, ou reconstruir, para que ninguém mais morra de frio jogado em um canto de calçada.
Mentore Conti Mtb 0080415SP
 foto facebook do autor, Correio Brasiliense e EBC
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