Cronica e arte
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A VIOLÊNCIA QUE SE ALASTRA CADA VEZ MAIS NO
PAÍS
Jaboticabal, 7 de junho de 2021
Agências bancárias e
ônibus foram
incendiados nesse
domingo dia 6 de
junho em Manaus,
no Amazonas e os
criminosos usavam
uma criança de 11
anos como “olheira” para espionar a presença de
policiais ou não, próximo dos ataques. Segundo as
informações a criança recebeu r$ 50 para fazer isto.
Na madrugada desta segunda-feira, a polícia prendeu
um traficante conhecido como “rato”, envolvido nos atos
criminosos do domingo e que foi preso no bairro
Alvorada no centro-oeste de Manaus. Esse traficante foi
preso com 50 trouxinhas de drogas em sua casa. Ele
tinha sido preso anteriormente por tráfico de drogas.
Ainda na madrugada desta segunda-feira, foi preso um
indivíduo no bairro Colônia Terra Nova na Zona Norte de
Manaus, com uma submetralhadora calibre 40 e porções
de cocaína, o preso tinha consigo, dinheiro contante no
valor de R$ 3400,00.
Os ataques teriam partido de presídios como retaliação
pela morte do traficante “Dadinho” naquela cidade.
Apesar dos fatos ocorrerem longe da nossa região,
vemos o quanto o Brasil está cada vez mais, sofrendo
com a criminalidade, com uma violência, onde cada vez
mais, os criminosos agem como se não houvesse um
Estado, como se as forças de segurança, nada
representassem.
Recentemente vimos no Rio de Janeiro um confronto
entre traficantes e policiais, na favela do Jacarezinho,
um enfrentamento, conde os traficantes tinham armas
pesadas.
Uma parte da responsabilidade pelo crescimento da
violência que chega ao ponto de ter criminosos que
agem em represália ao estado, ou seja como se o
estado nada representação em termos de segurança
pública e ainda como se eles, criminosos pudessem
dominar bairros e favelas inteiras, impondo, tais
traficantes, norma de Conduta aos moradores do local,
como se fossem governo, é do próprio estado brasileiro
e neste ponto mais dos governadores que do governo
federal.
Isto porque cabe a
eles a segurança
direta em tempos de
paz, onde não há
intervenção federal.
Há muito tempo no
Brasil, a estrutura
de segurança nos
Estados, nas
unidades da
federação, foi descurada, isso começou com o fim da
ditadura político-militar (1964-1985). Depois deste
período, o Brasil, ao invés de continuar investindo em
estrutura judicial e policial, como era feito durante a
ditadura, uma serie de governos de centro esquerda e
de esquerda, achando que isto era repressão, passou a
descurar estas áreas.
Contudo em Sociologia, em Direito sabe-se que o poder
não fica vazio e que, existe todo um mecanismo de
poder político que deve demonstrar à população não um
rigor ditatorial, mas que o Estado existe e que é o único
que tem o monopólio da violência, (termo usado em
direito para dizer que o estado é o único que pode
manter a
segurança pública,
através das
Polícias e do
Judiciário).
Quando um Estado
abdica deste poder
nós passamos a
ter uma população que desacredita nas instituições
estatais e passa a procurar outros poderes para resolver
os seus problemas cotidianos.
É nesse momento em que aparecem e ganham espaço,
as quadrilhas, a milícia (que antigamente era chamada
de jagunçada, e pessoas que em determinado território,
passam a comandar na vida local, um poder paralelo ao
poder do Estado.
Assim eles agem, muitas vezes, como se o estado não
existisse, impedindo até mesmo que representante do
poder público, transmitem normalmente no espaço em
que a quadrilha domine.
Nestes últimos 36 anos vimos o estado deixar de
investir em segurança, deixando de aumentar seu
efetivo de policiais (militar ou civil) e ao mesmo tempo
vemos constantemente o judiciário cada vez mais
ineficiente, com poucos juízes e funcionários, o que vem
piorar toda a situação.
Se por um lado a diminuição do número de Delegados
e de policiais em geral já abre espaço para a
criminalidade organizada em uma população que cresce
anualmente, com uma urbanização caótica, vemos, por
outro, cada vez mais um judiciário lento, incapaz de
resolver rapidamente as demandas sociais e ainda,
muitas vezes por leis que reduzem a força do Poder
estatal na área penal.
Sentença após sentença, vemos um decretar penas
leves para crimes pesados, e que não faz com que o
criminoso, perceba o peso do estado na punição
recebida.
A gravidade do caso é tão grande que nas favelas,
erroneamente chamadas de comunidades, cada vez
mais a população ao invés de recorrer ao judiciário,
para dirimir suas questões civis ou penais, recorrem a
grupos de criminosos, que de forma ousada se
denominam com a conivência de jornalistas descuidados
de “tribunais do
crime”.
Não há tribunal do
crime, o que existe
é uma quadrilha
que em
determinada região
leva para um covil,
alguém acusado de
alguma coisa, (na
ideia deles, crime) e o elimina a pedido de um favelado
ou de alguém que recorreu à quadrilha.
Portanto cabe ao estado além de aumentar o número
de efetivos policiais, trabalhar no judiciário para recriar
uma estrutura capaz de atender rapidamente, toda a
população.
É necessário que o estado combata firmemente estas
quadrilhas.
Não podemos mais deixar que a morosidade do
Judiciário e a falta de vontade de muitos governantes,
ajude a criar um vácuo de poder para que a população
recorra a criminosos para resolver seus problemas, sob
pena de irmos para a Barbárie
Sobre este tema da violência, o site crônica e Arte, está
criando uma série de cursos online onde falará do crime
da sociedade e do Direito Penal, abordando este e
outros assuntos, curso este que será noticiado neste
site no momento oportuno.
Mentore Conti Mtb 0080415SP
fotos internet Dominio Púbico e acervo
do autor
Dadinho
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