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Cronica e arte

CRONICA E ARTE  CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com.br Rua São João 869,  14882-010 Jaboticabal SP
O AUXÍLIO EMERGENCIAL Um artigo de Mentore Conti Mtb 0080415 SP // foto EBC e internet - (no final da página musica vozes da seca de Luiz Gonzaga) Jaboticabal, 10 de dezembro de 2021 O governo brasileiro começa a pagar neste, dia 10 de dezembro, segundo as últimas notícias, o Auxílio Brasil, um programa de renda emergencial que substituiu o bolsa família. O valor mínimo deste novo auxílio é de R$ 400,00. Este benefício foi criado pela Medida Provisória.  O pagamento acontece em meio a discussão da aprovação da PEC dos precatórios e caso a proposta seja aprovada o governo pretende estender o valor de R$ 400 para os demais meses. O pagamento segue o calendário habitual do extinto Bolsa Família.  O auxílio Brasil teve início em novembro com reajuste de 17,84% que alterou o valor médio para r$ 217,18 e entre os objetivos do governo estava zerar a fila de espera, incluindo neste novo benefício mas 2,6 milhões de famílias.  Hoje 14,6 milhões de famílias recebem o benefício.  O benefício é criado para substituir o bolsa família e no finalzinho do período de pandemia, como uma ajuda para as famílias que ficaram sem renda nenhuma por causa das medidas sanitárias contra o coronavirus, entre elas a de lockDown que gerou desemprego e fechamento de muitos postos de trabalho. Ainda que seja louvável a medida atual, que vai ajudar milhões de pessoas nesse momento difícil, infelizmente o que vemos é a mesmice de criar um “ajutório” ao invés de construir um programa de reconstrução nacional. O Brasil nestes últimos 30 anos vem patinhando de medida em medida social e sempre com a desculpa de ajudar os mais pobres. Agindo estes governos que vem se sucedendo no poder, esquecem que a maior ajuda que se faria a uma população miserável como que existe no país, seria criar empregos, criar condições do brasileiro ter espaço para criar pequenas indústrias, e pequenos negócios, gerando emprego. No Brasil de hoje nós temos 70% da população na pobreza sendo que 40% de brasileiros moram em favelas. Eu sei que para muitos políticos a palavra trabalho, criação de postos de emprego é um palavrão e, para mascarar a situação drástica que nós temos e que eu citei acima incentivam jornalistas, programas de governo e outros canais de comunicação, a trocar o nome favela por comunidade, trocar a palavra mendigos, por moradores em situação de rua, e tentar com estas e outras novas denominações, esconder a catástrofe social que existe no país.  O erro não é de hoje e nem somente do governo Lula. A falta de uma política correta para criação de novas vagas de trabalho, e o incremento de um assistencialismo barato, começou com o Fernando Henrique, muito gentil e sociólogo, mas que na prática não passou de um governo que além de acabar com a inflação, gerou um monte de ajutórios, para deixar o povo sempre na miséria.  Agora seguindo esta triste linha do assistencialismo barato o governo cria o Bolsa Brasil, onde vai gastar a milhões de reais para dar r$ 400 por mês para famílias que precisam.  Seria mais importante, se realmente alguém quisesse mudar alguma realidade no país criar através do BNDES ou qualquer outro banco de fomento, programas de investimento em média e pequena indústria, para que essas indústrias trabalhando, gerassem empregos, que como nós sabemos geraria para cada trabalhador empregado, não os míseros R$ 400,00 que vão ser dados agora, mas um salário sempre acima de r$ 1200,00 por mês. Algumas pessoas dirão neste ponto que poderia haver erros e falcatrua de empresários. Oras, nãos não temos um código penal? Processo de exoneração de funcionários que errarem? Então caros leitores, que se crie mais fiscalização na aplicação destas linhas de incentivos, mas que se crie verdadeiros incentivos!! Mas e o medo que o brasileiro passa a ter independência financeira e deixe de escolher qualquer pessoa, até sem qualificação nenhuma, muitas vezes, para parlamentares prefeitos, governadores, presidente e etc.  Na música Vozes da Seca de Luiz Gonzaga e Zé Dantas, cantada por Luiz Gonzaga tem os seguintes versos: Seu doutor, os nordestinos têm muita gratidão Pelo auxílio dos sulistas nesta seca do sertão Mas doutor, uma esmola a um homem que é são Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão.  Aqui então, repetindo o que cantava Luiz Gonzaga vamos mais uma vez dizer em relação ao resultado de mais uma ajuda que vai ser dada para o brasileiro: “Mas seu doutor uma esmola a um homem que é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”.  O Brasil é rico suficiente em clima, solo e minerais, para que a iniciativa privada consiga criar indústrias e postos de trabalho. Lembremos ainda, que ajuda financeira em um programa de fomento, não é um dinheiro dado a fundo perdido, pois trata-se de empréstimo a juros baixos, onde o governo cria com o empréstimo concedido um impulso e a indústria impulsionada, o comercio impulsionado, ganha o dinheiro para pagar esse empréstimo e assim o governo acaba não gastando nada do que tinha em caixa.  Claro que muitos políticos perderão votos no sistema do voto de cabresto, do antigo coronelismo, em certa medida ainda existente, mas se nós queremos tirar o país da miséria em que está, devemos agir com tantos outros países agiram em outras épocas, sempre criando incentivos a produção que gerassem empregos. Além de não tirar ninguém da miséria pode acarretar esta ajuda que vem sendo dada há 30 anos em diversos programas e que agora vai ser dada no auxílio Brasil, pode acarretar um outro problema. O Brasil graças à falta de financiamento correto para indústria e comércio não tem produção suficiente para abastecer a população que cresce anualmente, portanto, esse dinheiro na mão da população, ainda que seja só r$ 400 por família, pode gerar um aumento de consumo, pequeno que seja, mas que tem a produção que não foi aumentada Vai forçar a inflação, já que o dinheiro do governo foi colocado não na produção, mas no consumo.  Exemplos de linha de fomento sempre foram baseadas na linha de Keynes, nós temos na Itália depois do da unificação até 1913, onde além de parte do empresariado, que pregava a livre iniciativa e não queria se aliar a iniciativas estatais, o Estado sempre na linha de criar investimento multiplicador, criou incentivos ao fortalecimento industrial para várias empresas que nasciam.  Mas este fato não temos só na Itália, temos nas indústrias do Japão, da Alemanha e de vários outros países, onde o trabalho governamental sempre foi incentivar a economia incentivando a produção. Será que ao contrário de todo crescimento Mundial desde o início do século XX, nós vamos continuar com um assistencialismo barato que não leva o brasileiro e o Brasil, a lugar algum a não ser ao ostracismo de sempre?  Até quando nós vamos ter governos que subestimam a força de trabalho do brasileiro e a criatividade do brasileiro? e que acha que ele, brasileiro, deve viver apenas de auxílio isso ou auxilio aquilo? Seria mais importante para o governo combater a violência, organizar o estado, organizar o judiciário, criar estrutura para o aumento populacional que temos, com escolas que realmente Ensinam em alguma coisa, hospitais, do que ficar com a minguada ajuda de sempre.  Para tristeza de nossa situação atual, o cenário que se avista nas próximas eleições é de um grupo de políticos populistas e que até agora não falaram em incentivar a iniciativa privada, e melhorar realmente a educação, com um projeto decente. Até quando nós vamos assistir cidades onde prédios públicos e históricos, caem aos pedaços, como em Jaboticabal (para citar um entre muitos exemplos que temos), onde as ruas são cheias de buracos?   A nossa população precisa parar de pensar que é dependente de meia dúzia de políticos que em várias cidades e estados, a única coisa que sabem fazer é manter essa mesma população sempre de joelhos.
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