Cronica e arte
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AS CHUVAS DE VERÃO
Mentore Conti Mtb 0080415 SP // foto EBC
Jaboticabal, 10 de janeiro de 2022
Estamos em mais um
mês Janeiro e
novamente vemos
inúmeras notícias
sobre o aumento de
caso de enchente e
catástrofes, devido às
chuvas, principalmente
nos Estados do
sudeste onde existe um clima tropical de altitude com
chuvas de verão.
Vemos desmoronamento de encostas, em favelas, rios e
barragens, transbordando e até mesmo enchentes na
Bahia, onde vemos a existência em parte daquele Estado,
de uma região com clima chuvoso.
Se é assim por quê quando passa o período de chuvas,
nessas localidades, não se cria todo um sistema para que
estas áreas onde ocorre chuva intensa, um zoneamento
urbano bem estruturado e galerias pluviais que suportem
a ocorrência de referidas chuvas? Para que serviu a escola
então?
Durante os anos de escola, qualquer criança tem noções
de geografia (é o que se espera) e nas aulas dessa
matéria, que muitos pensam que serve apenas para
completar a carga horaria, são estudados a formação do
solo e das cidades e, os tipos de climas, os tipos de solos e
as catástrofes naturais que ocorrem, queira no globo
terrestre, queira no Brasil.
Muitos desses alunos entrarão para o serviço público, ou
serão prefeitos, secretários, governadores e até
Presidente, mas quando chegam a ocupar esses cargos,
parece que nunca ouviram falar que a terra sofre uma
erosão natural por fatores internos e externos e, que entre
esses fatores externos estão as chuvas.
É através da erosão que a natureza faz com que rochas
inteiras, muitas vezes durante milhares de anos se
transformem em solo plano como vemos em várias
cidades.
Se é assim há milhares de anos e este é um fator que
continua acontecendo e, isso não é escondido de ninguém,
porque existe a geografia, como também existe todo um
aparato no governo federal e nos governos em geral, para
trabalharem com o clima e com o solo, porque bancar o
Jeca Tatu e ficar de cócoras, quando não há chuvas, para
depois ficar chorando e se arrancando os cabelos, quando
as chuvas vem e arrastam tudo.
É mais do que natural que, se bairros são feitos em cima
de montanhas, principalmente as favelas, onde as casas
tem pouquíssima estrutura, elas estão sujeitas a
desmoronar junto com a montanha que está embaixo,
bastando para isso infiltração de água.
É mais do que natural que se alguém faz uma barragem e
a agua dessa barragem fica entorno de rocha, essa rocha
tem infiltração de água e um dia despencará,
(principalmente em épocas de chuvas) como ocorreu
infelizmente na cidade de Capitólio Minas Gerais.
Então aqui fica pergunta mais uma vez: porque não se
preparar? não monitorar os terrenos, ou estas rochas
como em Capitólio MG, não preparar as cidades, não criar
Galerias pluviais decentes, não desassorear os rios,
esperando que Deus proteja o ser humano das
intempéries da natureza?
Deus deu ao ser
humano a inteligência
que criou entre as
ciências a Geologia. Mas
no pais em que se disse
tanto seguir a ciência,
se esqueceu a geologia
e agora fica à mercê de
muitas catástrofes, que
poderiam ser evitadas, se houvesse por parte de muitos
brasileiros, vergonha na cara e vontade real de seguir a
ciência.
Claro que existem catástrofes que superam qualquer
Engenharia que se cria, mas não é o caso de muitos locais
aqui no Brasil, onde por falta de preparo das cidades,
facilmente ocorrem enchentes e desgraças por culpa da
falta de infraestrutura que deveria ter sido criada pelos
governos e não foram.
Agora em março quando acabarem as chuvas todos
esquecerão as enchentes e as catástrofes naturais e só
voltarão a falar nelas no próximo mês de janeiro de 2023,
quando as chuvas provocarem mais problemas por falta de
trabalho e de vergonha na cara, como já disse acima, de
muitos governantes e de parte da nossa população.
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