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Cronica e arte

CRONICA E ARTE  CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com.br Rua São João 869,  14882-010 Jaboticabal SP
A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL E O 7 DE SETEMBRO Um artigo de Mentore Conti Mtb 0080415 SP // foto internet/ domínio público Jaboticabal, 5 de setembro de 2021 Neste próximo dia 7 de Setembro o Brasil completará 199 anos de independência. Uma data marcada de muito significado para nosso país, pois foi naquele 7 de setembro de 1822 que o príncipe D. Pedro I, deu início à ruptura com a metrópole portuguesa. Daquele 7 de setembro se seguiram três anos de guerra, já que Portugal não aceitava a perda de sua colônia (O Brasil). É claro que a independência do Brasil começou a florescer em 1808, com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, para evitar que Portugal se tornasse submisso ao império napoleônico. Com esta jogada D. Joao VI, passava a governar o império daqui e elevava o pais a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, oficializado em 16 de dezembro de 1815. Claro que a expulsão dos Holandeses, as rebeliões nativistas e a inconfidência mineira eram embriões do que viria a ser o Brasil independente, mas foi no 7 de setembro que o processo de independência teve início de fato. Em Sete de Setembro, quando D Pedro I vinha de Santos, encontrou-se com emissários de José Bonifácio e D Leopoldina (esposa de D Pedro) no Ipiranga e decide se separar de Portugal. Dizer que a independência foi só um ato de D Pedro I e sua corte, não é bem verdade, pois desta data se seguem três anos de guerra e a necessidade da formação de nossa Marinha Militar, para que junto com o exército expulsem as tropas portuguesas, que a mando da metrópole, lutavam para impedir o processo de independência. Nesta guerra nós vamos encontrar personagens históricos como Lorde, Thomas Cochrane, 10º Conde de Dundonald e Marquês do Maranhão, que chamado por D Pedro I formou e comandou nossa Marinha Militar e também vamos encontrar nesta guerra a figura histórica de Maria Quitéria, que lutou sob o pseudônimo de Soldado Medeiros com outros voluntários e hoje integra o quadro de Heróis do Brasil. Depois da expulsão dos portugueses o Brasil assina com Portugal o tratado do Rio de Janeiro em 29 de agosto de 1825, ratificado em Lisboa em 15 de novembro daquele mesmo ano. Hoje na proximidade de 7 de setembro quando eu vejo pouca menção a esta data como marco importante da nação, onde televisões e jornais pouco falam e professores de história quase nada mencionam, percebo quanto o Brasil precisa mudar. Um pais onde a população menospreza a sua data de independência, que futuro terá? O que podemos esperar de uma nação que fica se digladiando em questões políticas e esquece que sem um povo que valoriza sua independência nada se fará. É muito comum nós vermos analistas e autoridades falarem que nós temos uma democracia consolidada. Oras, nenhum regime, sistema ou forma de governo é consolidado em 100%, e uma nação tem seu sistema político estruturado e sólido, quando um povo é realmente politizado. Em política nós temos o jogo político como nos ensina Spinoza, Machiavelli, Hobbes, além de vários autores contemporâneos e se não houver uma população com consciência política, as necessidades podem fazer com que haja alterações nas formas e regimes de governo. Sem consciência política países podem até mesmo se desfazerem, se extinguirem como foi o caso da Prússia no século XIX, ou a Iugoslávia no Século XX. Por outro lado se houver povo consciente Estados que despareceriam, podem mesmo reaparecerem, como foi o caso de Israel no Século XX, pais que tinha desaparecido no Século I com a diáspora, provocada pelo imperador Romano Tito Vespasiano, e que sobreviveu apenas na mentalidade de cada judeu, até ressurgir em 1948. Portanto celebrar esta data de 7 de setembro é importantíssimo para um pais como o Brasil, que infelizmente tem criado uma geração alienada politicamente. Antes de mais nada ensinar civismo, moral, politica, as funções do estado e outras questões, é mais que necessário. Nós não podemos ter um povo que pensa que 7 de setembro, 15 de Novembro, Dia de Tiradentes é apenas um dia que sendo comemorado no meio da semana, serve para um passeio na praia. Estas datas cívicas devem servir para ajudar a criar uma mentalidade política, assim como os nomes de ruas devem ser usados para isto e não para agradar familiares de conhecidos que faleceram, como acontece em muitas cidades. Portanto a obrigação de criar uma mentalidade política vai dos políticos locais, aos políticos federais. Esta obrigação é de cada pessoa que exerce um cargo de influência. Em relação ao 7 de setembro eu espero, aqui lembrando o Almirante Barroso que lutou na Guerra do Paraguai e na Guerra da Cisplatina, e que na Batalha do Riachuelo, na Guerra do Paraguai, disse “O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever”. Que esta data de 7 de setembro passe a ser celebrada realmente como deve ser comemorada, que sirva para criar cidadania. Abaixo o hino da independência Letra: Evaristo da Veiga Música: D. Pedro I
Figura 1 quadro Independência ou Morte de Pedro Américo; figura 2 quadro de Dom Pedro I;  figura 3 Maria Quitéria figura 4 José Bonifácio
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