Cronica e arte
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A GUERRA RUSSO-UCRANIANA
Um artigo de Mentore Conti Mtb 0080415 SP // fotos EBC
Jaboticabal, 25 de fevereiro de 2022
Desde a última
quinta-feira ontem dia
24 de fevereiro, a
Rússia invadiu, em
uma guerra
relâmpago a Ucrânia
depois de ter
reconhecido a
independência de
duas províncias separatistas ucranianas. Na realidade esta
guerra teve início em 2014 com a invasão e anexação da
província da Crimeia, pertencente então a Ucrânia, ao
território Russo.
Na época pouco se falou e, o silêncio dos países da Europa
ocidental de então, vem desaguar agora na invasão da
totalidade da Ucrânia. As comparações são inevitáveis,
mas parece haver uma repetição, neste caso, do que
ocorreu na Segunda Guerra Mundial.
Com a ascensão do Nacional socialismo Alemão em 1933,
a ideia de resgate por parte dos alemães, agora
governados por Hitler, dos antigos territórios germânicos,
foi ganhando força. Acontece que a Alemanha unificada
por Bismark, era apenas parte do antigo Império
germânico e da antiga Prússia.
Áustria; Tchecoslováquia (atual República Tcheca e
Eslováquia) e parte da França e da Polônia, eram antes do
império de Carlos Magno, parte do território germânico, ou
seja teriam uma cultura inicial Germânica.
A partir de 1938, a Alemanha, faz acordos com os países
europeus, para devolução dos territórios de Cultura
Germânica, para a Alemanha, e esses países europeus
entre eles, França e Inglaterra cederam tais territórios,
contanto que não houvesse guerra. Por estranho que
pareça, na questão da Tchecoslováquia, estavam
presentes, Alemanha, Itália, França e Inglaterra, mas não
havia representantes da Tchecoslováquia.
Este fato se repetiu
por duas vezes tanto
na questão da Áustria
quanto na questão já
mencionada da
Tchecoslováquia,
Apesar de que
estivesse, cristalino
como água que, Hitler
não se firmaria aí, os países europeus, por interesses
econômicos com a Alemanha, e seu mercado promissor,
(Já que a Alemanha saíra da crise e era uma potência
econômica), cederam.
Quando de Hitler provocou a invasão alemã na Polônia, os
países europeus, aí sim, declararam guerra quando então,
dando início a Segunda Guerra Mundial.
Hoje se sabe que a França vendeu gás para uso militar,
para Alemanha de 1934 até o início da Guerra, e aqui
devemos frisar que os campos de extermínios na
Alemanha nazista, começaram em 1937. Os Estados
Unidos da América em 1938 queriam e quase expulsaram
Charles Chaplin, porque ele realizou o filme O Grande
ditador que ridicularizava Adolf Hitler e Benito Mussolini.
Segundo o pensamento dos Estados Unidos que filme
poderia atrapalhar os interesses e as relações comerciais
entre Estados Unidos e Alemanha.
Na Europa antes da guerra, Winston Churchill que fora
colunista do jornal “Il Popolo di Italia”, de Benito Mussolini,
era, antes do início da Guerra, todo elogio ao seu amigo
Mussolini.
Hitler mesmo com toda a ditadura que já havia implantado
antes da guerra na Alemanha, era tratado como o senhor
Hitler por ingleses.
Durante a Segunda Guerra Mundial certos fatos que
ocorreram e são documentados em película
cinematográfica e documentos, como se vê em
documentários em italiano, demonstra uma conivência,
entre o regime alemão da época, por parte de alguns
aliados que lutaram contra Hitler, Conivência muito
estranha fora do campo de batalha.
Feito então este Panorama para comparação da atual
guerra com a Segunda Guerra Mundial, me vem no
mínimo duas perguntas: Até que ponto, as sanções
econômicas anunciadas ontem contra Rússia serão
realmente efetivada, concretamente, uma vez que como
nos anos da Segunda Guerra Mundial, existem hoje,
muitos interesses econômicos entre Rússia e Ocidente,
que poderiam causar prejuízos inclusive para países que
vão impor este embargo? Até que ponto, os aliados
ocidentais estão dispostos a enfrentar militarmente a
Rússia.
Perigo de guerra atômica não existe. Desde a invenção da
bomba atômica e a sua utilização no Japão em 1945, nós
tivemos várias guerras, com confronto direto, ou quase
direto entre Estados Unidos e, na época, União Soviética,
incluindo aqui o Afeganistão e, as bombas nucleares nem
foram lembradas.
Quando nós falamos
em guerra, nós
devemos lembrar que
elas são desenhadas e
projetadas em
escrivaninhas, e a
população que vive na
área de combate na
realidade é só
considerada como mosca, como é bem definido no filme I
Due Colonelli estrelado por Antônio de Curtis, Totó.
Em determinada cena existe uma frase dita por um
comandante alemão nazista, quando se vê afrontado por
Totó é a seguinte “O que é a vida destas pessoas em
comparação ao grande império alemão - são como
moscas!”
As desculpas para uma guerra, são criadas conforme a
conveniência de cada governante mas uma das melhores
definições de guerra continua sendo a de Machado de
Assis no romance Quincas Borba, onde o autor carioca nos
diz que a guerra é como um campo de batatas que não
alimenta duas tribos, provocando a guerra entre elas,
sendo que o vencedor, ficará com as batatas e o perdedor
receberá ódio ou compaixão.
Este campo de batatas vai variar desde o medo do
fortalecimento de uma nação rival ou inimiga, como
aconteceu na Guerra do Peloponeso, onde um dos
comandantes de Atenas naquela guerra, Tucídides, nos diz
que o motivo da guerra além do que falava cada parte era
que os atenienses estavam se tornando muito poderosos e
isto em que estava incomodando e desgostando os
lacedemônios (Habitantes gregos da região de Esparta).
Em uma guerra existem interesses ainda, como o
petróleo, igual ao que aconteceu na Guerra do Golfo
Pérsico contra Saddam Hussein, ou mesmo ganhar posição
territorial estratégica.
O triste fato é que muita gente morre em uma guerra e
junto com elas na verdade também, que só virá à tona no
mínimo 50 anos depois como no caso segunda guerra
mundial que ocorreu de 1939 a 1945 e cuja a verdade
chegando à tona somente agora.
Durante esse período a política continua válida a frase de
Machado de Assis “Ao vencedor as batatas, ao perdedor,
ódio ou compaixão.
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