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Cronica e arte

CRONICA E ARTE  CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com.br Rua São João 869,  14882-010 Jaboticabal SP
A GUERRA RUSSO-UCRANIANA Um artigo de Mentore Conti Mtb 0080415 SP // fotos EBC Jaboticabal, 25 de fevereiro de 2022 Desde a última quinta-feira ontem dia 24 de fevereiro, a Rússia invadiu, em uma guerra relâmpago a Ucrânia depois de ter reconhecido a independência de duas províncias separatistas ucranianas. Na realidade esta guerra teve início em 2014 com a invasão e anexação da província da Crimeia, pertencente então a Ucrânia, ao território Russo. Na época pouco se falou e, o silêncio dos países da Europa ocidental de então, vem desaguar agora na invasão da totalidade da Ucrânia. As comparações são inevitáveis, mas parece haver uma repetição, neste caso, do que ocorreu na Segunda Guerra Mundial. Com a ascensão do Nacional socialismo Alemão em 1933, a ideia de resgate por parte dos alemães, agora governados por Hitler, dos antigos territórios germânicos, foi ganhando força. Acontece que a Alemanha unificada por Bismark, era apenas parte do antigo Império germânico e da antiga Prússia. Áustria; Tchecoslováquia (atual República Tcheca e Eslováquia) e parte da França e da Polônia, eram antes do império de Carlos Magno, parte do território germânico, ou seja teriam uma cultura inicial Germânica. A partir de 1938, a Alemanha, faz acordos com os países europeus, para devolução dos territórios de Cultura Germânica, para a Alemanha, e esses países europeus entre eles, França e Inglaterra cederam tais territórios, contanto que não houvesse guerra. Por estranho que pareça, na questão da Tchecoslováquia, estavam presentes, Alemanha, Itália, França e Inglaterra, mas não havia representantes da Tchecoslováquia.  Este fato se repetiu por duas vezes tanto na questão da Áustria quanto na questão já mencionada da Tchecoslováquia, Apesar de que estivesse, cristalino como água que, Hitler não se firmaria aí, os países europeus, por interesses econômicos com a Alemanha, e seu mercado promissor, (Já que a Alemanha saíra da crise e era uma potência econômica), cederam. Quando de Hitler provocou a invasão alemã na Polônia, os países europeus, aí sim, declararam guerra quando então, dando início a Segunda Guerra Mundial. Hoje se sabe que a França vendeu gás para uso militar, para Alemanha de 1934 até o início da Guerra, e aqui devemos frisar que os campos de extermínios na Alemanha nazista, começaram em 1937. Os Estados Unidos da América em 1938 queriam e quase expulsaram Charles Chaplin, porque ele realizou o filme O Grande ditador que ridicularizava Adolf Hitler e Benito Mussolini. Segundo o pensamento dos Estados Unidos que filme poderia atrapalhar os interesses e as relações comerciais entre Estados Unidos e Alemanha.  Na Europa antes da guerra, Winston Churchill que fora colunista do jornal “Il Popolo di Italia”, de Benito Mussolini, era, antes do início da Guerra, todo elogio ao seu amigo Mussolini. Hitler mesmo com toda a ditadura que já havia implantado antes da guerra na Alemanha, era tratado como o senhor Hitler por ingleses. Durante a Segunda Guerra Mundial certos fatos que ocorreram e são documentados em película cinematográfica e documentos, como se vê em documentários em italiano, demonstra uma conivência, entre o regime alemão da época, por parte de alguns aliados que lutaram contra Hitler, Conivência muito estranha fora do campo de batalha. Feito então este Panorama para comparação da atual guerra com a Segunda Guerra Mundial, me vem no mínimo duas perguntas: Até que ponto, as sanções econômicas anunciadas ontem contra Rússia serão realmente efetivada, concretamente, uma vez que como nos anos da Segunda Guerra Mundial, existem hoje, muitos interesses econômicos entre Rússia e Ocidente, que poderiam causar prejuízos inclusive para países que vão impor este embargo? Até que ponto, os aliados ocidentais estão dispostos a enfrentar militarmente a Rússia. Perigo de guerra atômica não existe. Desde a invenção da bomba atômica e a sua utilização no Japão em 1945, nós tivemos várias guerras, com confronto direto, ou quase direto entre Estados Unidos e, na época, União Soviética, incluindo aqui o Afeganistão e, as bombas nucleares nem foram lembradas.   Quando nós falamos em guerra, nós devemos lembrar que elas são desenhadas e projetadas em escrivaninhas, e a população que vive na área de combate na realidade é só considerada como mosca, como é bem definido no filme I Due Colonelli estrelado por Antônio de Curtis, Totó. Em determinada cena existe uma frase dita por um comandante alemão nazista, quando se vê afrontado por Totó é a seguinte “O que é a vida destas pessoas em comparação ao grande império alemão - são como moscas!” As desculpas para uma guerra, são criadas conforme a conveniência de cada governante mas uma das melhores definições de guerra continua sendo a de Machado de Assis no romance Quincas Borba, onde o autor carioca nos diz que a guerra é como um campo de batatas que não alimenta duas tribos, provocando a guerra entre elas, sendo que o vencedor, ficará com as batatas e o perdedor receberá ódio ou compaixão. Este campo de batatas vai variar desde o medo do fortalecimento de uma nação rival ou inimiga, como aconteceu na Guerra do Peloponeso, onde um dos comandantes de Atenas naquela guerra, Tucídides, nos diz que o motivo da guerra além do que falava cada parte era que os atenienses estavam se tornando muito poderosos e isto em que estava incomodando e desgostando os lacedemônios (Habitantes gregos da região de Esparta). Em uma guerra existem interesses ainda, como o petróleo, igual ao que aconteceu na Guerra do Golfo Pérsico contra Saddam Hussein, ou mesmo ganhar posição territorial estratégica.  O triste fato é que muita gente morre em uma guerra e junto com elas na verdade também, que só virá à tona no mínimo 50 anos depois como no caso segunda guerra mundial que ocorreu de 1939 a 1945 e cuja a verdade chegando à tona somente agora. Durante esse período a política continua válida a frase de Machado de Assis “Ao vencedor as batatas, ao perdedor, ódio ou compaixão.
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