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Cronica e arte

CRONICA E ARTE  CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com.br Rua São João 869,  14882-010 Jaboticabal SP
A DROGA UM PROBLEMA SÉRIO E ATUAL Mentore Conti Mtb 0080415 SP fotos EBC Jaboticabal, 12 de setembro de 2022 Atualmente um problema assola várias cidades do pais, ou mesmo quase todas elas.  Falo aqui dos redutos onde se faz tráfico e uso de entorpecentes. Jaboticabal, Ribeirão Preto e outras cidades que até poucos anos atrás, não tinha problemas com drogas, vêm agora este problema constante em suas ruas. Muito tem-se falado da liberdade pessoal de cada pessoa em querer fazer uso do entorpecente e chegamos ao absurdo de alguns Ministros e Desembargadores de nossos tribunais, serem favoráveis a liberação do entorpecente. Na simploriedade de quem é favorável a liberação do entorpecente esta a visão de que, isto eliminaria o traficante, uma vez que, com a venda liberada o drogado iria até o comerciante legalizado, para comprar a droga. Há ainda os simplórios defensores da ideia que o drogado só pode ser internado se, tiver vontade de se tratar. E eu já fiz uma pergunta no rádio e, em outros artigos anteriores, e nunca obtive resposta e, ai vai mais uma vez a pergunta: ---Como esperar a vontade de se tratar, de alguém cuja vontade foi destruída, pelo uso de drogas, já que tem os neurônios afetados e está jogado nas ruas sem “eira e nem Beira”? Com a simploriedade desta gente, que de um modo ou de outro, com seus argumentos mal acabados de ideia, vem convencendo parte do judiciário e do sistema de saúde a ser tolerante com o vício, as ruas se inundam de pessoas, que vagam de passos lentos, maltrapilhos e com o corpo a anunciar uma irreversível degradação que terminará em uma morte prematura. Nestes locais, se encontram pessoas que já foram profissionais, estudantes, pais de família, todos que um dia, queira por uma desilusão ou em busca de um prazer inicial, ou mesmo a inclinação humana, ao erro, passaram a usar entorpecente. Em Jaboticabal, hoje cerca de 50 a 100 pessoas ficam na rua acima da marginal Carlos Beribéri, e em dois quarteirões, ali, indo em direção à Cooplana, um local escondido da maior parte da cidade (antes ficavam na Marginal próximo a Rodoviária). Estes drogados ficam ali, a contar os dias e a espera de um triste fim. Já em Ribeirão Preto existem moradores na Praça Francisco Schmidt (próximo à Rodoviária) e em 2020, o site “Em Ribeirão”, constava o problema no local de moradores de rua, Drogados e com prostituição. Segundo fontes deste site, além da praça Shimith, há outros pontos na cidade de Ribeirão onde existem dragados também. Aqui eu falo de uma questão que pouco se menciona. Além da degradação de cada indivíduo que fica ali, a morrer aos poucos em cada dose de droga que recebe, com o silencio conivente de muitos, autoridades ou não, (fato por si só alarmante) nós temos uma sociedade que perdeu em cada drogado, um profissional a mais. Sim, cada uma destas pessoas em uma “cracolândia”, está um indivíduo, que poderia ser caminhoneiro, médico, comerciário, eletricista (se não o eram antes do vício), mas que agora esperam com antecipação a própria morte. Cada um destes drogados poderia se não estivessem no vicio, ser um consumidor a mais, em sociedade. O porquê da drogadição? O porque da história de cada um destes drogados que os fazem termina ali? O porque o silencio de uma sociedade em relação ao problema? Estas são questões que tentarei responder nesta série de artigos, nos quais tentarei entrevistar profissionais de várias áreas. Sim caro leitor, é um assunto inesgotável, mas é necessário escrever sobre ele.
 foto Crônica e Arte (cedida por um leitor)
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