Cronica e arte
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João Paulo Lopes Felix - jornalista MTb 76.126/SP
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dominio públivo /divulgação
NUVEM DE GAFANHOTOS
Como as coisas mudam.
Recentemente uma
nuvem de gafanhotos foi
mais uma praga que nos
assolou, mas quem viveu
aqueles dias da “ditadura
militar”, “os anos de
chumbo”, gafanhoto era o aprendiz de artes marciais do
seriado Kung-Fu, interpretado por David Carradine e, longe de
ser uma praga, era um dos paladinos da justiça. Falando em
justiça, me lembro ainda que o menino aprendiz era careca, de
túnica e ouvia passivamente e atentamente todas orientações
do seu mestre.
Hoje em dia, não temos mais aquela “ditadura militar” e nem
mesmo o seriado Kung-Fu para ser porta voz da justiça dos
fracos e oprimidos, mas temos um “democrata” careca, que
com sua toga lancinante “protege” a todos nós dos horrores
das ditaduras, como aquela que os militares nos impuseram.
Naqueles negros dias de chumbo, depois de assistir Kung-Fu
na televisão, podíamos sair de casa, tomar umas e outras no
boteco e voltar caminhando pelas ruas despreocupadamente,
pois a bandidagem não se atrevia a fustigar as pessoas,
mesmo nos bairros mais ermos. Mas os tempos foram
mudando gradualmente e os “democratas”, que tanto lutavam
pelo fim da “ditadura”, foram ganhando espaços e conseguiram
chegar ao poder. Mas não houve nenhum levante e quem
promoveu a volta dos civis ao poder foram os próprios
militares. Sim, eles mesmos, os “terríveis” ditadores
promoveram “abertura democrática”, devolvendo o comando
do país aos civis (o Brasil é mesmo surrealista).
Por fim, acabou a série Kung-Fu, acabou a “ditadura” e os
“democratas” que tanto lutaram pela “liberdade” estão por ai,
cumprindo seu papel “democrático” como Zé Dirceu, Lula,
Dilma, Haddad, Dória, Witzel, Marcelo Freixo, entre outros.
São exatamente estes “democratas”, “progressistas”, que
estão trabalhando duro para melhorar nosso país, qualquer um
vê isso.
Então o que é uma nuvem de gafanhotos junto com uma
pandemia de coronavírus perante essa liberdade “democrática”
trazida por esses grandes brasileiros? Como é bom ficar em
casa sem trabalhar, confinados e assistindo a dispensar ficar
limpa a cada dia sem ter como repor; deixar esses nobres
gestores à vontade para fazer as compras tão necessárias de
respiradores e outros produtos médicos sem licitação como os
maravilhosos hospitais de campanha, tão necessários; de
quebra, assistir nosso país, que sempre foi o país do futuro,
cair na miséria e finalmente socializar 210 milhões de pessoas
sob o julgo jurídico do gafanhoto. Será que isso é “Imorais”,
Alexandre?
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