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Cronica e arte

CRONICA E ARTE  CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com Rua São João 869,  14882-010 Jaboticabal SP
O TRABALHO DE COMBATE À COVID 19 Jaboticabal, 30 de junho de 2020 O Estado de São Paulo a partir do dia 1 de julho, terá fiscalização para o uso de máscaras e multas para quem não usá-las. Isto foi anunciado pelo governador do Estado ontem, porque haveria parte da população que não utiliza a máscara. A multa será de 500 reais por pessoa. De tudo que se fala sobre o coronavirus ninguém quer comentar uma questão que pode fazer com que as pessoas não estejam respeitando o uso de máscaras, o isolamento social ou mesmo o distanciamento social.  Me refiro aqui a falta de seriedade da maioria dos governos que temos, tanto no âmbito Federal quanto no estadual e mesmo a nível municipal. Desde que começou a pandemia do coronavírus há cerca de três meses, muitos governos tem praticado decisões contraditórias. A última delas vem do próprio governo Municipal de São Paulo, atrelado ao governo estadual, ou seja o Bruno Covas e o João Dória. No dia de ontem segunda-feira dia 29, mesmo sem falar claramente que a epidemia acabou, mesmo porque até agora não há sinais claros do fim do surto epidêmico da covid 19, o hospital de campanha do Pacaembu, na zona oeste de São Paulo, foi desativado. Pela experiência que temos visto em outros países, existe uma segunda onda do surto epidêmico da covid 19. Se é assim por quê desativar o hospital agora? A desativação do hospital agora, ou significa que a pandemia acabou, ou que os administradores e os seus secretários são irresponsáveis, de terminar com atividade de um hospital para covid 19, quando ainda existe epidemia no Estado.  Se o próprio Governo do Estado disse que no interior do Estado existem casos de aumento da doença, porque não manter o hospital funcionando e transportar doentes para capital para serem tratados? Ou será que o paulista do interior do Estado não merece tratamento em hospital da capital do Estado? Ainda que seja um hospital de campanha.  Durante esses três meses o Governo do Estado fez um projeto de isolamento social, mas esqueceu que tem inúmeras favelas no estado, onde o isolamento social daria problema para os favelados. Aqui vamos chamar de favelas para não encobrir a miséria que temos no Estado, ato de encobrir que geralmente alguns governantes e muitas pessoas fazem, quando chamam de comunidade as favelas existentes. No plano elaborado, ninguém lembrou que em uma favela onde muitas vezes, 10 pessoas moram em um único barraco a contaminação seria grande, mas os governantes passaram a gritar durante três meses “fique em casa, fique em casa”.  Falavam “fique em casa” como se ficar em casa fosse vacina, esqueceram que muitos Paulistas na beira da miséria, ou na miséria não tinham como sobreviver sem trabalho diário, pois têm empregos informais, são camelôs, ambulantes, não conseguem fazer poupança, isto além de esquecer que não da para falar “fique em casa” para os moradores de rua que o Estado tem. Esqueceram que o isolamento social, não era para evitar a contaminação, mas seria para que muitas pessoas não adoecessem todas de uma única vez e, neste meio tempo se fizessem hospitais, ou se aumentasse leitos hospitalares. Se este é o objetivo do isolamento, porque desativar um hospital, enquanto a epidemia não acabou?  Depois de fazer um plano pela metade ninguém quer entender o porquê o povo não obedece o governo, que agora vem com a multa? Esta desobediência, seria porque os atos do governo demonstram que grande parte da população do estado ficou abandonada? Durante três meses uma campanha sistemática foi feita sempre dando a entender que a culpa do contágio no comércio. Mas o período de carnaval onde o vírus já circulava no estado e no país, foi o próprio governo do Estado de São Paulo, que estimulou a ida do Povo na rua, dizendo que ia ser o melhor Carnaval dos últimos anos, isto quase ninguém fala.  Quando se reabriu o comércio em várias cidades, se permitiu que o comércio funcionasse poucas horas durante o dia e neste ponto se esqueceu que se houve a diminuição do horário de atendimento de um comércio, é óbvio que os fregueses vão se aglomerar dentro ou nas porta das lojas. A solução seria estender o horário do comércio para diluir a frequência dos consumidores durante a atividade comercial.  Isso é uma regra simples de matemática, se você tem um número determinado de consumidores para comprar em poucas horas de comércio aberto, vai haver aglomeração, se existir a extensão do horário do Comércio, o mesmo número de consumidores, que geralmente é a média de compradores a muitos anos (ou seja, aumentando o horário do comercio, não vai aumentar os consumidores em exagero), não vai ter aglomeração, porque o consumidor sabe que ele não precisa se atropelar, para chegar e comprar alguma coisa.  Mas a matemática parece que foi abandonada quando se fez esse projeto, aliás foi esquecido que a sociologia, principalmente, estuda a formação de uma sociedade e a relação entre as pessoas nas referidas sociedades, também é uma ciências e não deveria ser abandonada, ao se pensar em isolamento social e em um comitê de crise? Nós cansamos de ver referencias do próprio governador afirmar que suas decisões eram baseadas em ciência e se referia somente à ciência medida e esquecer que a economia é uma ciência e a sociologia é uma ciência (aqui para citar duas ciências esquecidas pelo comitê de crise, pelo modo como se referiam à ciência) Assim quase toda a população viu que o governo fez um trabalho de combate ao coronavírus às cegas, ao descurar da sociologia da economia e ainda, porque não testou grande parte da população. Diante deste trabalho cheio de falhas vemos então um dos porquês a população acaba não obedecendo a orientação de usar máscaras. O governo, para parte da população, age de um modo que ela tem que improvisar, aliás um comportamento do Brasileiro, que foi descrito por Darcy Ribeiro
fotos: facebook do autor e EBC e dominio público
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