Cronica e arte
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A CORRUPÇÃO NO BRASIL E OS CARGOS PÚBLICOS
Jaboticabal, 28 de agosto de 2020
O Superior Tribunal
de Justiça afastou
do cargo nesta
sexta-feira dia 28 o
governador do Rio
de Janeiro Wilson
Witzel (PSC) por
causa de
irregularidades na
saúde e, quem deve assumir agora é Cláudio Castro,
também é suspeito de atuar em esquemas de
corrupção. Ele é advogado e cantor.
No Rio de Janeiro ainda temos o caso das rachadinhas,
onde Fabrício Queiroz é suspeito de atuar inclusive
envolvendo o filho do presidente da república Flávio
Bolsonaro. Ainda no Rio de Janeiro temos o caso da
deputada Flor de Liz, que matou o marido porque
estava insatisfeita do modo como ele e administrava o
dinheiro da casa.
Vemos casos de
corrupção e crimes
envolvendo políticos
em todos os cantos
do Brasil e pela
quantidade de
casos, vemos que
não são casos
esporádicos.
A corrupção aqui não é privilégio da direita como vimos
também nas condenações de líderes de esquerda nos
processos da lava jato.
Afinal de contas o que está acontecendo com o Brasil,
que nos últimos 30 anos tem vivido em uma
decadência, onde a imoralidade é a regra na política e a
honestidade a exceção?. Na realidade se analisarmos a
média do comportamento do brasileiro, com relação à
política, veremos que a corrupção não está apenas nos
políticos eleitos.
A corrupção faz
parte também da
mentalidade
Eleitoral do país,
faz parte da
mentalidade de
grande parte de
eleitores. O nosso
eleitor em média,
procura votar em alguém que possa lhe pagar a conta
de água e luz, vota em uma pessoa por que bebeu um
copinho de pinga
junto com o
candidato, em um bar
qualquer durante o
período eleitoral.
Parte dos nossos
eleitores, não é
contra o que se
chamou de
rachadinha. Na
realidade parte do
eleitorado sonha em votar em um vereador, deputado,
(continua depois do anuncio)
Governador e até mesmo em um presidente, que lhe
garanta um cargo público, nem que para isso tenha que
devolver um percentual do salário, no gabinete onde ele
for empregado ou para o chefe de seção da repartição
onde ele foi colocado por ter sido cabo eleitoral desse
ou daquele candidato.
É comum no Brasil e não é de
hoje, que parte das pessoas que
são cabos eleitorais,
automaticamente são
encostados no serviço público,
em algum tipo de servicinho
que seja ou em algum cargo,
claro que não estou falando da totalidade de cabos
eleitorais, mas a maioria deles já entra como cabo
eleitoral, já entra nesta função, pensando em encostar-
se em alguma repartição pública.
O chamado cargo comissionado, muitas vezes é usado
para colocação
destas pessoas.
A corrupção na
eleição e na
administração
pública é tão grave,
que ao contrário de
qualquer país
democrático, nós
tivemos que manter
a estrutura do TSE, Tribunal Superior Eleitoral, que foi
criado por Getúlio Vargas em 1932, para impedir que os
Estados criassem conchavos contra o governo central,
ou mesmo debandassem em corrupção como na
República Velha, praticamente no formato com o qual
ele foi criado.
Há muito tempo o TSE deveria ter sido desmembrado
para que a parte judiciária do órgão, não interferisse
nas eleições do executivo e do Legislativo, já que um
dos princípios da democracia, a partir da Revolução
Francesa, é exatamente a independência plena dos
poderes.
Em uma democracia plena o Tribunal Superior Eleitoral
deveria ficar com o julgamento dos casos eleitorais e a
Organização das eleições deveria ficar a cargo apenas
dos cartórios eleitorais e, entre o Tribunal Superior
Eleitoral e os
cartórios eleitorais
não poderia haver
uma ligação direta
como tem hoje.
Em qualquer país
mais avançado que
o Brasil em
democracia, as
comissões eleitorais
são independentes
dos tribunais que julgam os problemas da eleição, para
evitar que um juiz ou desembargador, que deu posse a
um governador ou um presidente, tenha que julgar,
depois a manutenção do mandato ou não, do político
empossado por ele.
Mas como melhorar essa estrutura em um país onde a
corrupção é tão grande que se o setor Judiciário do TSE
se separar dos cartórios que promovem as eleições,
poderíamos ter, sem a supervisão do Judiciário numa
eleição, erros ainda maiores e corrupção ainda maior do
que a que vemos hoje em dia?
Na situação de imoralidade generalizada que vemos, só
nos resta dar razão ao compositor Bezerra da Silva,
(1927-2005), com a música “É ladrão que não acaba
mais” e “Candidato Caô Caô” nos vídeos abaixo:
Clique para ouvir as músicas:
“É ladrão que não acaba mais” :
“Candidato Caô Caô” :
fotos: facebook do autor e EBC
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