Cronica e arte
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A QUESTÃO POLÍTICA EM TORNO DAS VACINAS
CONTRA O CORONAVIRUS
Jaboticabal, 26 de outubro de 2020
Prezados leitores
Estamos assistindo
ao impasse sobre o
coronavac, uma
vacina sino-
brasileira que ainda
está em fase de
experimentação. O
diretor do Instituto
Butantã Dumas
Covas disse esperar que o impasse sobre a compra ou
não de 46 milhões de doses, coronavac acabe
rapidamente, porque segundo Covas as primeiras doses
não devem demorar muito para ficarem prontas.
A posição do governo federal é que esta vacina não será
mais comprada como tinha sido ventilado inicialmente,
antes que cientificamente fique comprovadas em todas
as fases a sua eficácia.
Hoje, os testes estão na segunda fase e faltaria ainda a
terceira fase de testes.
O governo de São Paulo disse ir até a justiça se não
houver uma resposta a favor a vacina coronavac. Jair
Bolsonaro por sua vez diz que é necessário esperar a
comprovação de que a vacina tenha efeito contra a
doença e que sem ultimar todos os testes, o povo
brasileiro não pode servir para experimentação de
vacina.
Uma das linhas políticas sobre a vacina é de judicializar
a questão junto ao STF, inclusive para obter o resultado
de que a vacina será obrigatória para todas as pessoas.
Leitores por mais que eu não queira, depois de ter
parentes que viveram a Segunda Guerra Mundial, três
deles como soldados de Benito Mussolini, um deles que
no rompimento da Itália com Alemanha acabou preso
um campo de concentração e depois fugiu, é difícil não
associar a atual vontade de acelerar o processo de
vacinação, com o trabalho realizado principalmente no
campo de Auschwitz, pelo médico Josef Mengele.
Na pesquisa e na
fabricação de uma
vacina, no estágio
da ciência que
estamos hoje, pode
demorar de 3 a 5
anos para se
concluir todos os
testes. Ao acelerar o
processo, em nome
da ciência, eu
gostaria de pensar que não se está, por
desconhecimento deste período da história da Segunda
Guerra Mundial, ou
mesmo
inconscientemente,
trilhando o mesmo
caminho que o médico
Alemão no campo de
Auschwitz, de usar
cobaias humanos.
Este é o risco que se
corre hoje no caso da
epidemia de
Coronavírus, ao se acelerar o processo para obter
resultados rápidos em relação ao medicamento contra o
Covid 19.
É de conhecimento
geral que parte dos
prisioneiros da
Alemanha nazista,
serviu de cobaia
para médicos como
Josef Mengele.
Um outro exemplo
de falta de ética em medicina, é o filme O Jardineiro
Fiel”. um filne interessante sobre experimentação de
remédios em populações, antes da comprovação real de
um medicamento.
Neste filme Anglo Americano de 2015, uma empresa
de medicamentos testa às escondidas remédios em
populações do Quênia e esconde os resultados
negativos. O filme com direção de Fernando Meirelles e
roteiro
Jeffrey Caine
Tem no elenco
Ralph Fiennes e Rachel Weisz, é um
filme que vale a pena assistir.
Leitores cada vez
que se fala a ciência
em primeiro lugar,
não nos
esqueçamos que
até mesmo regimes
como nazismo,
colocou a ciência
em primeiro lugar,
mas não usou da
ética que se ter com vidas humanas. Desta vez parece
que a razão está com Jair Bolsonaro, que disse que o
povo brasileiro não pode servir de cobaia.
Agora é ver como a questão será tratada por outros
políticos, se respeitando a ética que se deve ter em um
caso de medicina, ou mesmo atropelando a ética como
fazia Josef Mengele, que aliás morreu no Brasil, em
Bertioga SP.
fotos: facebook do autor e EBC
dominio público e divulgação //duas
ultimas fotos campo de concentração de
Auschwitz, ultima foto Josef Mengele
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