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Cronica e arte

CRONICA E ARTE  CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com Rua São João 869,  14882-010 Jaboticabal SP
A QUESTÃO POLÍTICA EM TORNO DAS VACINAS CONTRA O CORONAVIRUS Jaboticabal, 26 de outubro de 2020 Prezados leitores   Estamos assistindo ao impasse sobre o coronavac, uma vacina sino- brasileira que ainda está em fase de experimentação. O diretor do Instituto Butantã Dumas Covas disse esperar que o impasse sobre a compra ou não de 46 milhões de doses, coronavac acabe rapidamente, porque segundo Covas as primeiras doses não devem demorar muito para ficarem prontas. A posição do governo federal é que esta vacina não será mais comprada como tinha sido ventilado inicialmente, antes que cientificamente fique comprovadas em todas as fases a sua eficácia. Hoje, os testes estão na segunda fase e faltaria ainda a terceira fase de testes.  O governo de São Paulo disse ir até a justiça se não houver uma resposta  a favor a vacina coronavac. Jair Bolsonaro por sua vez diz que é necessário esperar a comprovação de que a vacina tenha efeito contra a doença e que sem ultimar todos os testes, o povo brasileiro não pode servir para experimentação de vacina.  Uma das linhas políticas sobre a vacina é de judicializar a questão junto ao STF, inclusive para obter o resultado de que a vacina será obrigatória para todas as pessoas. Leitores por mais que eu não queira, depois de ter parentes que viveram a Segunda Guerra Mundial, três deles como soldados de Benito Mussolini, um deles que no rompimento da Itália com Alemanha acabou preso um campo de concentração e depois fugiu, é difícil não associar a atual vontade de acelerar o processo de vacinação, com o trabalho realizado principalmente no campo de Auschwitz, pelo médico Josef Mengele. Na pesquisa e na fabricação de uma vacina, no estágio da ciência que estamos hoje, pode demorar de 3 a 5 anos para se concluir todos os testes. Ao acelerar o processo, em nome da ciência, eu gostaria de pensar que não se está, por desconhecimento deste período da história da Segunda Guerra Mundial, ou mesmo inconscientemente, trilhando o mesmo caminho que o médico Alemão no campo de Auschwitz, de usar cobaias humanos. Este é o risco que se corre hoje no caso da epidemia de Coronavírus, ao se acelerar o processo para obter resultados rápidos em relação ao medicamento contra o Covid 19. É de conhecimento geral que parte dos prisioneiros da Alemanha nazista, serviu de cobaia para médicos como Josef Mengele. Um outro exemplo de falta de ética em medicina, é o filme O Jardineiro Fiel”. um filne interessante sobre experimentação de remédios em populações, antes da comprovação real de um medicamento.  Neste filme   Anglo Americano de 2015, uma empresa de medicamentos testa às escondidas remédios em populações do Quênia e esconde os resultados negativos.  O filme com direção de Fernando Meirelles e roteiro Jeffrey Caine Tem no elenco Ralph Fiennes e Rachel Weisz, é um filme que vale a pena assistir. Leitores cada vez que se fala a ciência em primeiro lugar, não nos esqueçamos que até mesmo regimes como nazismo, colocou a ciência em primeiro lugar, mas não usou da ética que se ter com vidas humanas. Desta vez parece que a razão está com Jair Bolsonaro, que disse que o povo brasileiro não pode servir de cobaia.  Agora é ver como a questão será tratada por outros políticos, se respeitando a ética que se deve ter em um caso de medicina, ou mesmo atropelando a ética como fazia Josef Mengele, que aliás morreu no Brasil, em Bertioga SP.
fotos: facebook do autor e EBC  dominio público e divulgação //duas ultimas fotos campo de concentração de Auschwitz, ultima foto Josef Mengele
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