CRONICA E ARTE CNPJ nº 21.896.431/0001-58 NIRE: 35-8-1391912-5 email cronicaearte@cronicaearte.com.br Rua São João, 869, 14882-010 Jaboticabal SP
O BRASIL E SUA SITUAÇÃO ECONÔMICA: UM RETRATO EM BRANCO E PRETO por Mentore Conti Mtb 0080415 SP fotos Agencia Brasil Jaboticabal 30 de Abril de 2025 Prezados leitores Cotidianamente vemos políticos falarem que eles trabalharam e conseguiram diminuir a pobreza no país. E aqui não falo somente de quem se diz de esquerda, mas também os que se dizem de direita, ou de centro (como se as ideologias existissem ainda como na época da guerra fria, vide artigo já publicado neste site. Todos ou a maioria destes políticos, percebendo que este tipo de discurso agrada o povo, falam que no governo deles, a população deixou a linha da pobreza. Muitos até dizem que com essa atitude dele como governante, as pessoas passaram a ter condições melhores e passaram a ter cidadania. Vemos neste caso que há um erro em confundir a cidadania, com possibilidade de se alimentar ou de viver razoavelmente. Se assim fosse, quem é pobre e mora em uma favela, em um mocambo, em uma calçada, e não tem condições de viver dignamente, não seria cidadão? A cidadania está ligada ao nascimento de um indivíduo e ao reconhecimento dele pelo Estado, de que esta pessoa, mesmo diante de toda a privação que passa, é uma pessoa, um cidadão. Diante deste status o governo deve prover uma estrutura social, para que, um indivíduo tenha condições de se desenvolver, um governo deve prover um Estado de segurança, e toda uma infraestrutura básica. Governar não é apenas criar e dar bolsa família, dar ajutório! Mas além desta questão de falar e criar confusão de cidadania com ganho em dinheiro, (confusão esta que em qualquer país mais sério que o Brasil, seria passível de impeachment) é possível falar que grande parte dos brasileiros saíram mesmo da miséria? Vemos diariamente, pessoas idosas, que além do parca aposentadoria que recebem, tem que sair com o restinho de forças que tem, para buscar material de reciclagem na rua, ou vender doces, para ganhar alguns tostões. Aqui não é o caso de ser contra um vendedor ambulante, oras, este tipo de vendedor sempre existiu. Se essa pessoa tivesse realmente saído da pobreza como dizem muitos políticos de qualquer espectro político, ela não estaria com seus 60, 65 anos 70 anos, catando latinha para sobreviver. A ideia da maioria das pessoas nesta condição, pelo que se percebe, não é praticar um comércio para ser comerciante, mas é a simples sobrevivência. O outro sintoma que vemos que a pobreza não acabou, é que o governo não consegue extinguir o bolsa família, oras se uma grande parte das pessoas, precisa do bolsa família, para manter o seu orçamento doméstico, é porque o país não tem condições de dar emprego, e só consegue dar um ajutório. O serviço social que foi criado em sociedade para ser uma exceção, passou a ser a regra, o que prova, mais uma vez, o estado de miséria desta nação. O mesmo se diga em relação ao remédios. A farmácia do povo deveria ser a exceção. Um trabalhador ao receber o seu salário deveria ter condições, ele, de escolher o que comprar, onde comprar e não ficar dependendo de uma cesta básica, como muitas vezes acontece. Um outro sintoma ainda da pobreza do pais, é a justiça gratuita concedida, por um convênio do governo do Estado, a quem precisa entrar com uma ação, ou se defender no judiciário (por este convenio o advogado recebe o valor do seu trabalho, do governo, mas devido a pobreza do pais e dos Estados, os valores atrasam, e são menores do que a tabela da Ordem dos Advogados do Brasil OAB). Mas devemos pensar um pouco. As pessoas não entram com ações quinzenalmente ou mensalmente, e se ela, para ter um advogado precisa do convênio da justiça gratuita, e deverá ser cliente de um advogado que o convênio nomeia e não um que ela escolhe, é mais um sintoma que ela não saiu da miséria como se tem falado atualmente já que quem saiu da pobreza, pode escolher seu advogado. Aqui frisemos que todos os advogados atuam igualmente, mas o cliente em um pais, onde a pessoa tivesse autonomia e pudesse com seu salário, ter seu orçamento próprio, deveria, ele cliente escolher o advogado. Será que perdemos devido a pobreza, a ideia que as pessoas devem ter autonomia? E ainda vem algumas questões estranhíssimas, por assim dizer. As pessoas muitas vezes são beneficiadas, exatamente porque estão em situação de pobreza, mas os atos fora do judiciário não são, muitas vezes, cobertos totalmente pelo convênio, e para se conseguir a gratuidade em alguns atos fora do fórum, o advogado deve recorrer a um tribunal, (provocando recursos sempre mal vistos pelos tribunais, como vemos atualmente - agissem corretamente as autoridades competentes, e não haveria recurso). Segundo o apurado por este colunista, isto acontece em muitas comarcas na região. E aqui uma pergunta fica no ar: Se o Estado não quer pagar essa carta, ou um ato fora do fórum para um processo, a quem é beneficiário da justiça gratuita, seria este fato um sintoma que o país está empobrecido a ponto de não poder arcar com as custas de correio para quem é beneficiário da justiça gratuita, ou pagar por algum ato administrativo em repartições fora do fórum, atos administrativos estes, ligados ao processo? Na realidade eu acredito que a justiça gratuita deveria ser concedida em casos extremos, através do convênio e concedida fora do convênio, nos demais processos, deixando o pagamento das custas para o final da ação. O convênio é dado para pessoas pobres e se exige delas que não tenham bens como imóveis, carros, motos ou dinheiro em banco, então portanto é concedido para pessoas que estão na pobreza. Aqui não adianta disfarçar falando que com essa concessão de advogado gratuito pago pelo convênio e concessão de bolsa família, a pessoa saiu da pobreza. Na realidade a pessoa continua na pobreza como antes, e só está recebendo ajutório do governo, porque exatamente não saiu da pobreza. Ou o Brasil para de disfarçar a pobreza que tem ou nós nunca sairemos desta situação em que estamos. Nós temos na realidade 50% da população abaixo da linha da pobreza, 20% de pessoas pobres e o restante 25% de classe média, e a classe rica 5% da população. O que confirma essa situação é a manutenção desses programas sociais. O Brasil precisa de mais trabalho, menos festa e mais gente séria, tanto elegendo políticos, quanto governando. Claro que existem pessoas sérias no país, mas o que se vê, pelo resultado da eleição é que grande parte de quem entra lá foi colocado, por eleitores que não sabiam em quem estavam votando, ou mesmo não fizeram caso de votar em políticos corruptos, ou ainda votaram em políticos incorretos esperando algum favor. Com isso vemos políticos que na maioria das vezes não querem saber de nada, ao é o que se percebe, ao analisarmos o resultado das votações. A pergunta que deixo ao senhor, amigo leitor, é: Até quando vamos continuar com estes erros? A pobreza muito alta e tem jornal, como vi hoje preocupado se a cor da camisa da Seleção Brasileira em 2026 será amarela ou vermelha!! Ah faça-me o favor e trabalhem com temas sérios!!!!!
Para facilitar a leitura use o celulr na hotizontal
Home Home
Música Música
Noticias Noticias
Literatura Literatura
Contatto Contatto
Serviços Serviços
Pagina 8 Pagina 8
Livros Livros
Outros... Outros...
Cronica e Arte