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O CASO DAS FESTAS DE ESTUDANTES, DO INFELIZ CASO NA UPA DE JABOTICABAL E A NOSSA SOCIEDADE. Por Mentore Conti Mtb 0080415 SP foto Jornal Cidades Online e Agencia Brasil Jaboticabal, 30 de maio de 2025 Prezados leitores do site Crônica e Arte. Acompanhamos neste último domingo os fatos que ocorreram na UPA de Jaboticabal e depois a repercussão de todo aquele fuzuê e a notícia de processo administrativo que a Unesp vai promover. A notícia ganhou repercussão nacional mesmo porque se tratando de Unesp, uma grande universidade e se tratando de um trote estudantil, ou coisa que o valha, não precisou muito para que todos os jornais falassem no assunto. O que vimos foi um senhor aqui da cidade de Jaboticabal, que indignado, gritava contra os alunos em como alcoólico que ocupavam o local de pessoas que moram na cidade. Depois de todo ocorrido este senhor que também é jornalista fez um vídeo com o seu mea culpa, dizendo que tinha sido mal interpretado. Seja como for o fato dos alunos em coma alcoólico, ou prestes a entrarem em um, foram atendidos deveriam ser obviamente, esconde uma realidade que toda a sociedade tem criado, e que numa hora dessa procura se culpar ou a falta de vagas em uma UPA, ou estudante que não é da cidade ou a festa da Unesp. Mas como culpar os estudantes em uma festa da Unesp, se é a própria sociedade em geral, que tem criado um ambiente de falta de regras, falta de decoro, um salve-se quem puder, como se tudo fosse permitido. Até quando nós vamos educar os jovens de hoje para serem desregrados, violentos, etc é claro que eles não poderiam ter bebido tanto, é claro que deveriam ter dado prioridade ao estudo, é claro que deveriam ter pensado na família de cada um. Mas como agir corretamente quando nós temos uma sociedade que através da mídia social, enaltece uma cultura decadente, a música chula, incentiva a prostituição e muitas vezes até mesmo a apologia ao crime. Em relação a música ruim, Platão (428/427 – 348/347 a.C.) filosofo grego, ele ensinava que a música ruim, de algum modo influencia o cérebro, o que depois causa, um prejuízo no comportamento de quem foi afetado, escutou esta musica ruim, (mas esta questão específica, fica para um outro artigo). Eu já me referi em outros artigos sobre o poeta italiano Eugênio Montale, que dizia, isso já na década de 1980 um pouco antes de falecer, que nós viveríamos uma sociedade que enaltece e glorifica a lata de lixo, ao nos deixar levar pelo consumismo exagerado, por seguirmos tendência de massificação e alienação do ser humano. Então quando nós criamos uma sociedade neste ponto, como de fato aconteceu, nós não podemos gritar contra os jovens que bebem como esses jovens beberam, ou mesmo negar Socorro médico a eles. Quem está acabando com a juventude não é a própria juventude, e a sociedade desregrada que criamos. Neste ponto leitor meu querido amigo vai me interrogar e perguntar, se eu quero uma sociedade de santos, ou uma sociedade onde todas as pessoas são certinhas comportadinhas e sem cometer erro nenhum. É claro que não é este o fato, a bebida vai existir sempre, o desejo de se liberar vai existir sempre, mas, o que nós não podemos é incentivar com a nossa omissão que o jovem, com toda energia que tem, se comporte indevidamente. Ele tem que aprender a usar esta energia que tem e, neste sentido a sociedade poderia dar orientações, sem obrigá-lo a desistir de seus sonhos, próprio da juventude. É claro que por si só o jovem, por ter uma energia equivalente a idade que possui, vai errar, mas o que não podemos fazer é criar uma sociedade, onde este erro seja potencializado pela estrutura social que estamos deixando aparecer. Para o jovem é colocado um mundo de loucura, onde ele possa ter acesso a jogos eletrônicos, programas de televisão ou filme streaming incentivando, tudo quanto é tipo de comportamento errado e, depois que o jovem empurrado para este caminho pela sociedade, além da conta, se critica a ele, e não todo uma organização social que não refreou a índole que o ser humano tem ao erro enquanto ele era criança, como aprendemos em criminologia. Portanto, eu lamento profundamente o que aconteceu com esses jovens alunos da Unesp de Jaboticabal e, quem sabe isso sirva de alerta para que a sociedade pare de ser hipócrita, incentivando toda uma série de comportamento errado de um lado, e criticando quem depois segue o incentivo dado e erra.
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