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JABOTICABAL: A CIDADE DO INCÊNDIO DIÁRIO
PROVOCADO PELO JECA TATÚ
Outrora chamada cidade das Rosas, e Athenas Paulista,
parece que a cidade está às voltas com gente violenta e o
Jeca Tatú
Por Mentore Conti fotos Mentore Conti e Jornal Cidades
Online
Jaboticabal, 31 de agosto de 2025
Enquanto escrevo aqui, não
sei se houve mais um
incêndio de praça ou terreno
baldio em Jaboticabal,
mesmo porque segundo o
que apurei com minhas
fontes a cidade tem,
diariamente dois ou três
focos de incêndios assim,
neste período do ano quando
entra o calor e o período de
chuvas não chegou ainda.
Escrevo este artigo porque o
corpo de bombeiros,
pasmem, teve que vir até a Rua Marechal Deodoro,
próximo ao Córrego Jaboticabal, por causa de um incêndio,
no centro da cidade.
Eu sabia que a questão de incêndio era grave, no entorno
de Jaboticabal e cidades vizinhas, mas no centro da
cidade, sinceramente não esperava. Pelo que apurei este
era o terceiro incêndio do domingo, um ocorreu no bairro
Santo Antônio
(incêndio em
Bebedouro SP fotos
Jornal Cidades online)
Neste ano já houve em
um único dia 14 focos
de incêndio assim, ou
seja, o Jeca Tatú, tão
bem definido por
Monteiro Lobato,
continua sua vidinha de
sempre, de cócoras e
pondo fogo onde chega
ou por onde passa.
Para esta gente ignóbil,
que pratica estes incêndios, não tem importância se o fogo
se alastrará para alguma casa vizinha, se alguém vai ter
prejuízo na lavoura (quando o incêndio é em propriedade
rural), se algum animal pode morrer no meio do incêndio,
ou se alguém com problema respiratório possa passar mal
ou mesmo morrer por causa de seu ato inconsequente.
Tem leitor que pode me interpretar dizendo, há mas limpa o
terreno baldio do
mato.
Oras caro leitor,
quer limpar um
terreno? Tire
licença na
prefeitura, pegue
uma enxada e
limpe o terreno. Eu sei que o incendiar o terreno, limpa
mais facilmente um terreno, esta praga de mentalidade nós
aqui no Brasil herdados dos índios, que para limpar um
terreno, praticavam a coivara, nome dado pelos indígenas
da prática de pôr fogo na mata e limpar o terreno.
Mas pelo que me conste, o índio já está integrado em
nossa civilização há quinhentos anos, e hoje usa até
celular, então porque continuar com esse péssimo
costume? O prazer de ouvir o crepitar, o barulho das
chamas,
enquanto bebe
uma pinga? Ou o
prazer de saber
que alguma
pessoa com
problema
respiratório, foi
hospitalizada, ou
chegou a morrer
por culpa dele, ou o prazer de saber que alguém teve
prejuízo, se ele Jeca Tatu é um que nada tem, porque
alguém por ter uma propriedade?
Infelizmente há pessoas que se sentem felizes com a
desgraça alheia, ainda que isto seja a morte de alguém e
parece que pode ser o caso de muito Jeca Tatu aqui na
cidade. Algumas pessoas ainda vão me dizer que existem
incêndios com causas naturais, mas, isto não é o caso de
Jaboticabal, dentro da cidade com três focos de incêndio
por dia, ou até mais. A causa natural não ocorreria três
vezes por dia.
O privilégio desta atitude insana e criminosa não é do
centro da cidade de Jaboticabal, em algumas rodovias aqui
no entorno já houve incêndios este ano. É o Jeca Tatu
alastrando seu estrago para além de praças e terrenos
baldios.
Uma vergonha isso sim, é uma vergonha que uma cidade
como Jaboticabal, ou cidades desta região, tenha no meio
de sua população, gente assim. É lamentável,
simplesmente lamentável.
Fazer uma Campanha contra esta prática, seria necessária,
mas será que o Jeca Tatu, consegue entender a
mensagem de uma campanha? Bom não custa tentar. Já
fiz artigos como este, e me pergunto até quando terei que
repetir este tema?
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