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A REELEIÇÃO E A DEMOCRACIA
Um Artigo de Mentore Conti Mtb 0080415 SP fotos Agência Brasil
Jaboticabal, 28 de julho de 2025
Prezados leitores muito se
tem falado sobre
democracia a necessidade
do Brasil ser um país
democrático, o medo de
que haja um retrocesso e
venha um governo não
democrático ou uma ditadura mas uma pergunta nós devemos
nos fazer:
Nós estamos criando um regime realmente democrático no país?
ou estamos abandonando, instituições fundamentais de uma
democracia e estamos continuando na mesma estrutura de
governo, de caudilhos que sempre existiu na América Latina?
Quando nós falamos em democracia existem questões das quais
não se pode transigir, não se pode deixar de lado, sob pena de
cairmos no erro bem descrito no livro “Raízes do Brasil” por
Sérgio Buarque de Holanda.
Neste livro ele fala que a democracia no Brasil nunca passou de
grupos políticos que pegavam alguns elementos que fazem parte
da estrutura de uma democracia, colocar um desses elementos
nos programas de partido, mas continuavam com a mesma
estrutura de antes tendo apenas uma roupagem aparentemente
democrática.
De fato nós vamos ver
desde Fernando
Henrique Cardoso com a
instituição da reeleição
que ele com a desculpa
de que quatro anos era
pouco para se fazer um
trabalho criou esse
instituto de se reeleger.
Oras, um dos principais pontos fundamentais de um regime
democrático, é alternância de poder e descurar isso criando a
reeleição é saímos da democracia tão declamada nos jornais
estão desejada por muitos brasileiros.
A desculpa de que quatro anos é pouco para fazer um bom
trabalho, e que para isso era necessário a reeleição, não passa
de uma mentira política para justificar a manutenção de uma
pessoa no poder. O que se deve criar é um sistema
administrativo onde existem funcionários de carreira com
garantias de permanência e com capacidade real de
administração, não
apenas funcionários que
passam para ficarem
encostados no estado
esperando o salário
mensal, e que este
corpo de funcionários
nem andamento as
diretrizes de governo independente de quem ocupa o cargo.
Quem é eleito e passa ocupar o cargo por 4 anos que é um bom
tempo de mandato se você tiver um corpo de funcionários
competentes, fica só com a obrigação de dar orientações novas
para que essas orientações somadas ao trabalho que já vinha
sendo feito desde outras administrações, este que deve
continuar, crie uma atividade estatal mantendo o trabalho feito
pelas de administrações anteriores, e com algumas inovações.
Com a alternância de
poder em um cargo nós
acabamos com a
possibilidade de
salvadores da pátria de
líderes que vão salvar
o país do atoleiro.
Essas nomenclaturas
não passam de disfarces para que caldilhos e família de
caudilhos se perpetua no poder
É importante não colocar familiares acabando de vez com o
nepotismo e também extinguir os cargos comissionados que só
servem para ajustar espaço para cabos eleitorais que serviram o
caudilho durante a eleição.
Não adianta pensar que o estado brasileiro, nação brasileira tem
cargos para que algumas pessoas se encostam nele.
Devemos acabar com os concursos públicos que servem apenas
para ajeitar espaço fixo para antigos funcionários que entraram
comissionados isso tem os montes
Evitando que funcionários comissionados prestem concurso
público nós passaremos a ter funcionários melhores sem vícios
de serviçal para o governante que entra.
O leitor nesse ponto me perguntará: mas e se esse funcionário
comissionado tiver capacidade. Se ele tem capacidade, ele que
como particular em sua profissão, trabalhe para sustentar a si e a
sua família e também, querendo participe de política não
partidária (este é um outro ponto que se quisermos uma
democracia, nós deveremos aprender, ou seja, que não existe
somente a política partidária).
A falta de reeleição evita inclusive esse conluio de funcionários
que, querendo se manter como comissionados eternamente,
trabalhem na administração pública em prol do eleito, na primeira
eleição, visando que ele ganhe, o caudilho ganhe novamente e
mantenha os comissionados, que entraram no primeiro mandato.
Além da extinção da reeleição, nós devemos criar algumas
mudanças no sistema partidário, mas o final da reeleição já fará
com o quê o sistema começa a melhorar.
Em um próximo artigo eu vou comentar, dentro do que se estuda
em história, sociologia e formação do Estado, mais questões,
sempre visando falar o que realmente tem que ser implementado
para que se crie uma democracia no Brasil, evitando-se um
caudilho no poder. (aqui eu uso o termo caudilho, pois muitos de
nossos políticos lembram aqueles Capitães donatários na época
do Brasil colônia, ou mesmo os comandantes políticos na
América espanhola, como Simón Bolívar.
Uma das primeiras coisas que nós temos que ter em conta e
tomar muito cuidado, é o enaltecimento exagerado do ex-
presidente Getúlio Vargas que de fato fez o Brasil progredir mas
não tinha nada de democrático.
Em relação a democracia se o país deseja, realmente um
sistema democrático é falar de Getúlio Vargas na questão do
progresso que ele criou mas não enaltecer no Getúlio Vargas
pois ele não passou de um ditador nazi fascista aliado a partir de
1937 de Benito Mussolini e Adolf Hitler e que só deixou essa
aliança por pressão norte-americana em 1942.
Então quem se diz democrático a primeira coisa que tem que
fazer é abolir os elogios a Getúlio Vargas em relação à questão
política.
Quem continuar dizendo que é herdeiro de Getúlio Vargas com
muitos políticos que eu já ouvi falar deve ser banido da política
pelo voto.
Nada mais perigoso para uma democracia do que o exemplo de
Getúlio Vargas que entrou para tirar todo um sistema de caldilhos
mas, como ele foram criados pelo caudilhismo do Rio grande do
Sul, acabou recriando um sistema de caudilhismo centralizado
nele Getúlio Vargas agora com ideias fascistas e criando a pior
ditadura que o Brasil chegou a conhecer.
Mas este é um tema para um próximo artigo
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